A
vaidade é filha legítima do egoísmo, pois o vaidoso é um cego que somente sabe
ver a si próprio. Ora, essa importância ao sentimento de personalidade, da qual
os espíritos de Escol se reportam, nada mais é do que a vaidade.
Além
da educação familiar, os jornais, as revistas, os telejornais – ou seja, a
mídia – criam todo um mercado de personalidades prósperas, mostrando suas fotos
superproduzidas e seu modo de vida na opulência.
Novelas
e filmes exibem os padrões a serem atingidos. As criaturas imaturas, que
receberam uma educação voltada para esses valores superficiais, tentam se
comparar a competir com os modelos da televisão ou com as estrelas e astros do
cinema, gastando tempo e energia, porque se esquecem de que são incomparáveis.
As
almas não são clichês umas das outras; todos temos características individuais
e próprias. Os ingredientes do sucesso do ser humano se encontram em sua
intimidade.
Não
há razão para nos compararmos com os demais, pois cada indivíduo tem sua razão
de ser no universo. Se a natureza nos criou para sermos mangueiras, não devemos
querer produzir como as laranjeiras. Lembremo-nos, contudo, de que, tal como a
semente, que contém todos os elementos vitais para a formação de uma árvore,
também nós possuímos, em essência, todos os componentes de que necessitamos
para ser criativos, originais e bem-sucedidos.
À
medida que os homens tomarem consciência do seu próprio mundo interior,
reconhecerem-se filhos do Poder do Universo e instruírem-se sobre as infinitas
possibilidades da vida eterna, deixarão a doentia preocupação com as
aparências, a frustração crônica que possuem por imitar os outros e a atitude
de camaleão que cultivam com uma auto-imagem para agradar o mundo em seu redor.
Do livro: As Dores da
Alma – Francisco do Espírito Santo Neto/Hammed
imagem: deusmensagem.blogspot.com
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