Desta forma, a convivência com o queixoso é realmente
séria, afinal, o vício da lamentação é perigosamente contagioso e, se
descuidarmos, logo estamos entregues ao mesmo comportamento que reclamamos.
Sempre que possível, devemos evitar a companhia dos
que escolheram fixar-se naquilo que não está como queremos.
É verdade, porém, que nem sempre a situação é fácil.
Muitas vezes o queixoso está dentro do próprio lar, do trabalho ou comprometido
com nossos compromissos e, desta forma, somos forçados a uma convivência nem
sempre sadia e em condições de proporcionar a qualidade de vida que buscamos.
Quando a convivência é inevitável, alguns cuidados
devem ser observado para que possamos administrar o que não pode ser resolvido.
Iniciando por saber que dizer ao queixoso que ele
está constantemente lamentando-se nem sempre dá certo pois, nos casos mais
graves, ele está tão convencido de sua razão e infortúnio que ouve sem escutar
as orientações benéficas dos que tentam conduzi-lo à razão.
Simplesmente reclamar do queixoso nos colocaria na
mesma condição e passaríamos a praticar aquilo que condenamos. O correto é
ignorar as reclamações e promover, através da própria postura positivada, uma
conduta contrária, de valorização do que temos em relação ao que nos falta, da
mesma forma que a única maneira de se combater a escuridão é expondo-a perante
a luz. Para se neutralizar as ondas da lamentação temos que produzir uma
postura contrária.
Agindo assim, logo perceberemos que o queixoso começa
a constranger-se do próprio comportamento. Não que isso vá resolver o problema
mas, auxilia a convivência conduzindo a um clima pacífico.
Do livro: Terapia
Antiqueixa – Roosevelt Andolphato Tiago
imagem: www.corpbusiness.com.br
Um comentário:
Olá querida, boa noite!
Achei muito interessante esse texto! Muita vezes sem menos esperar, estamos ouvindo um queixoso e, ficamos ali sem saber o que dizer, como dizer ou simplesmente ouvir sem dizer nada... Muito bom esse texto!
Carinhoso abraço, fique com Deus.
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