Em uma visão espírita do pensamento, a mente plasma
no cérebro a ideia, através das multifárias reencarnações, evoluindo o ser espiritual,
desde simples e ignorante, quando se manifesta por meio do pensamento
primitivo, até o momento em que, desenvolvendo todas as potencialidades que
nele jazem, estas se desvelam e se fixam nos sutis painéis da sua constituição
energética.
O mecanismo filogenético é manipulado pela mente que
programa a cerebração, pela qual exterioriza o pensamento na próxima
reencarnação, tendo por base as conquistas anteriores.
À medida que o espírito evolui, o corpo aprimora-se,
em face das vibrações do períspirito que o organiza e mantém. Nesse seguimento,
a organização material depende das energias espirituais, que necessitam do
processo da reencarnação, como a semente precisa do solo para desatar a vida
que nela estua embrionária, e o espermatozoide com o óvulo, no reduto próprio,
para liberar a vida material.
Assim, o pensamento, que procede da máquina mental,
recorre ao cérebro a fim de fazer-se entendido no atual estágio de evolução da
humanidade.
Ocorrerá, oportunamente, que o pensamento no campo
intuitivo se transmitirá de um a outro cérebro, telepaticamente, sem o
impositivo da verbalização, da expressão material: sons, cores, imagens,
formas.
Disciplinar e edificar o pensamento mediante a
fixação da mente em ideias superiores da vida, do amor, da arte elevada, do
bem, da imortalidade, constitui o objetivo moral da reencarnação, de modo que a
plenitude, a felicidade sejam a conquista a ser lograda.
Pensar bem é fator de vida que propicia o
desenvolvimento, a conquista da vida.
AUTODESCOBRIMENTO: UMA BUSCA
INTERIOR
Divaldo Pereira
Franco/Joanna de Ângelisimagem: google
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