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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


sábado, 25 de fevereiro de 2012

OS RESPONSÁVEIS SÃO FELIZES I


                Melhor que punir é ensinar, melhor que gratificar é promover. O ato de ensinar implica na arte de fazer uma viagem pelas ignoradas paisagens da vida interior descobrindo valores, pesquisando sentimentos, criando idéias novas, ajudando a pensar. A ação de promover, por sua vez, será o desafio de delegar, demonstrar confiança irrestrita, oportunizar a chance de assumir novos caminhos.
                Ensinar é abrir caminhos para a liberdade e promover é convocar a maior maturidade através de obrigações mais amplas. A criança educada nesses moldes aprenderá a lidar com suas emoções perante as falhas, buscando responder por seus atos, reparando caminhos ao invés de manter-se na postura de queixume e desvalor pessoal. Será alguém ativo perante si mesmo. Arrependerá, mas não se consumirá em maus sentimentos, mas procurará trabalhar consigo as legítimas emoções que caracterizam uma ação de caridade a si próprio. O remédio para nossos problemas é a caridade.
                Ante o vício afetivo da culpa, percebamos que o perdão e a indulgência são manifestações internas de sentimentos que haveremos de aprender. Trata-se de duas medidas essenciais na arte de administrar os sentimentos, sobre como vencer mágoas e lidar harmoniosamente com os defeitos alheios.
                Aqueles sentimentos relativos à indulgência e ao perdão só serão concretizados nas relações pródigas de ação no bem; isso é a benevolência aplicada. A benevolência é a consolidação das etapas que, inicialmente, operam-se no coração.
                O desajuste entre as realidades (nossas imperfeições e o ideal de perfeição) chama-se neurose. É quando a criatura tem um relativo controle sobre suas potencialidades mentais e afetivas, mas sofre uma pressão interior que o constrange a algum sofrimento em razão desse desajuste. Essa inaceitação da realidade individual traz uma penosa angústia existencial, levando à criação de mecanismos de defesa para amenizar o sofrimento decorrente do encontro com essa parte que não gostaríamos de encontrar. A disparidade entre o modelo proposto pelas diretrizes doutrinárias e aquilo que somos na atualidade gera uma aflição, um desespero mudo, uma insatisfação. É por esse motivo que muitos corações abandonam os ideais logo de início; não querem levar as coisas tão a sério; asseveram que é muito doloroso ter que se olhar e preocupar com essas responsabilidades de conduta.
                Para encobrir nossa inferioridade criamos o orgulho, que nos leva a pensar que somos aquilo que ainda não somos, reduzindo nossa angústia.
Culpa é dor. Amigos sinceros e dispostos ao crescimento mantém-se apenas nas faixas de evitar o mal, participam das realizações de esclarecimento e amparo, e, contudo, sentem-se vazios, deprimidos, infelizes....
                A dor impulsiona a saída da comodidade e da omissão, todavia somente a realização nobre é capaz de sedimentar valores novos que, contribuam para o equilíbrio e o júbilo da alma. É a benevolência!

(continua)
               
MEREÇA SER FELIZ – Superando as ilusões do orgulho
Wanderley S. de Oliveira – Espírito Ermance Dufaux

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2 comentários:

Lúcia Bezerra de Paiva disse...

Que excelente texto. A gente precisa de ensinamentos dessa natureza, eles nos revigoram.

Um abraço fraterno, Denise,
da Lúcia

Milton Kennedy disse...

Oi Denise, vim agradecer seu carinho e a sua presença lá no blog. E também fazer um esclarecimento com relação a postagem "Mau humor? Tô fora!". Eu não mereço mérito algum pela indicação do texto da Joanna de Ângelis, este crédito pertence a competente equipe do informativo SEI. Apenas reproduzi o artigo. O único merecimento que eu possa ter são as toscas ilustrações da postagem.
Grande abraço, saúde e muita paz interior.
Ah, e obrigado pelo pertinente comentário.
=D