Conta-se que um rei foi certa manhã ao seu jardim e
encontrou as plantas murchando e morrendo. Perguntou ao carvalho que ficava
junto ao portão o que significava aquilo.
Descobriu que a árvore estava cansada de viver porque
não era alta e elegante como o pinheiro. O pinheiro, por sua vez, estava
desconsolado porque não produzia uvas como a videira.
A videira, ia desistir da vida porque não podia ficar
ereta e nem produzir frutos delicados como o pessegueiro. O gerânio, estava
agastado porque não era alto e cheiroso como o lírio. O mesmo acontecia com
todo o jardim. Chegando-se ao amor-perfeito, encontrou sua corola brilhante e
erguida alegremente como sempre.
- Muito bem meu amor-perfeito, alegro-me de encontrar
no meio de tanto desânimo uma florzinha corajosa e feliz. Você não parece nem
um pouco desanimado.
- Não, não estou! Eu não sou de muita importância.
Não sou grande nem forte, não tenho beleza ou perfume, mas apenas achei que se
no meu lugar nosso Deus quisesse um enorme carvalho, um pinheiro, um
pessegueiro ou um lírio, Ele teria plantado um deles; mas sabendo que Deus
queria um amor-perfeito, estou resolvido a ser o melhor amor-perfeito que
posso.”
Do livro: Mananciais do
Deserto – Lettie Cowman
Um comentário:
MARAVILHOSOOOOOOOO,DENISE!
QUE LIÇÕES DE VIDA NOS TRAZEM LENDAS,FÁBULAS! ADOREI!
SE CADA UM NO MUNDO FOSSE UM AMOR-PERFEITO,SERÍAMOS MUITO E SEMPRE FELIZES!
NÃO É À TOA QUE SEUS BLOGS ESTÃO NOS MEUS FAVORITOS.
FUI A PRIMEIRA A COMENTAR.
MUITA PAZ E UMA SEMANA LINDA!
DONETZKA
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