Aí estão os vícios sociais e morais estiolando vidas,
produzindo a lassidão dos sentidos e, a médio, curto ou longo prazo conduzindo
à loucura, ao autocídio. São alguns deles o inocente cigarro de exibição no
grupo social como afirmação da personalidade, eliminação de tabu, respondendo
por graves problemas respiratórios, cânceres, enfisemas pulmonares; o prazer
etílico gerador de ressacas tormentosas, cirroses hepáticas, úlceras gástricas
e duodenais, distúrbios intestinais e outros, além das alucinações que levam à
violência, à depressão, à destruição de outras vidas e tudo quanto é caro,
precioso, com resultados funestos; as drogas, que escravizam iniciando-se as
dependências nas primeiras tentativas que parecem proporcionar prazer,
estimulando a alegria, a coragem, a realização, vitórias fugidias sobre os
fortes conflitos psicológicos, logo se convertendo em desgraças, às vezes,
irremediáveis.
O engano de considerar-se invencível, superior,
provando o desconhecimento da fragilidade e da impermanência do conjunto que o
constitui, especialmente de seu corpo, faculta, ao ser, prazer mentiroso, que o
desperta sob grande sofrimento.
Ninguém escapa às conjunturas que constituem a vida.
Programada de forma a educar e fortalecer, seus aprendizes não a podem burlar
indefinidamente.
Enfrentar as vicissitudes e superar os valores
indicativos de prosperidade, de prazer injustificável, eis como poupar-se ao
sofrimento. É certo que um número significativo de prazeres se apresenta, sem
riscos de converter-se em fator afligente.
O sofrimento, portanto, quando se tem dele
consciência, é facilmente evitável.
( continua)
Fonte: PLENITUDE
Divaldo Pereira
Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google
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