Na adolescência, os hormônios, que desempenham um fundamental papel na transformação orgânica e na constituição dos elementos secundários do sexo, igualmente interferem na conduta psicológica, fazendo ressuscitar problemas que se encontravam adormecidos no inconsciente profundo, na memória do Espírito reencarnado. Isto porque, a reencarnação é oportunidade de refazimento e de adestramento para desafios sempre maiores em relação ao si, na conquista da imortalidade. Neste período, em razão das transformações variadas, antigos vícios e virtudes ressumam como tendências
e manifestam-se, exigindo orientação e comando, a fim de serem evitados novos e mais graves cometimentos morais perturbadores.
Localizada na base do cérebro, a hipófise tem importância especial na proposta do desenvolvimento da puberdade. Os seus hormônios permanecem inibidos até o momento que sucede um amadurecimento das células do hipotálamo, que lhe enviam sinais específicos, a fim de que os libere. Tal fenômeno ocorre em diferentes idades, nunca sendo no mesmo período em todos os organismos.
Esses hormônios são portadores de uma carga muito forte de estímulos sobre as demais glândulas endócrinas, particularmente a tireóide, a adrenal, os testículos e os ovários, que passam a produzir e ativar os seus próprios, responsáveis pelo crescimento e pelo sexo.
Surgem, então, os andogênios, os estrogênios e as progestinas, estas últimas responsáveis pela gravidez. No metabolismo geral, todos eles interagem de forma que propiciem o desenvolvimento físico e fisiológico simultâneos.
Nesse período de transformações orgânicas acentuadas, o adolescente, não poucas vezes, sente-se estranho a si mesmo. As alterações experimentadas são tão marcantes que ele perde o contacto com a sua própria realidade, partindo então para o descobrimento de sua identidade de forma estranha, inquieta, gerando distúrbios que se podem acentuar mais, caso não encontre orientação adequada e imediata.
Em razão da dificuldade de identificação do si, o jovem tem necessidade de ajustar-se à imagem do seu corpo, detendo-se nos aspectos físicos, sem uma percepção correta da realidade, o que o conduz a conclusões equivocadas, a respeito de ser amado ou não, atraente ou repulsivo, por falta de uma capacidade real para a avaliação.
(continua)
ADOLESCÊNCIA E VIDA
DIVALDO PEREIRA FRANCO/JOANNA DI ÂNGELIS
3 comentários:
Amiga Denise, passando por aqui para apreciar teu post. Um abraço . Tenhas uma linda semana.
Denise querida! Obrigada pelo carinho! Que belo post! Mensagem importante, cheia de informações! Um abençoado início de semana!
Abraço fraterno e carinhoso!
Elaine Averbuch Neves
http://elaine-dedentroprafora.blogspot.com.br/
Olá querida Denise,
Que beleza o conteúdo dessa sua postagem, esclarecimentos importantíssimos para nós, sempre!
Beijos no teu coração.
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