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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


terça-feira, 14 de agosto de 2012

A VIOLÊNCIA NO CORPO E NA MENTE DO ADOLESCENTE III


Nas meninas, o ciclo menstrual surge de uma forma desafiadora e quase sempre causa surpresa, reação prejudicial, quando não estão preparadas, por ignorarem que se trata de um ajustamento fisiológico, ao mesmo tempo símbolo de maturidade sexual.
A desorientação pode deixar sinais negativos no seu comportamento, particularmente sensações físicas dolorosas, rejeição e irritabilidade, na área psicológica, após a menarca.
Outras seqüelas podem ocorrer na pré ou na pós-menstruação, exigindo terapia própria.
Os rapazes, por sua vez, se não esclarecidos, podem ser surpreendidos com os fenômenos sexuais espontâneos, como a ereção incontrolada e as ejaculações desconhecidas.
Nessa fase eles vivem um espaço no qual tudo pode tomar características de manifestação sexual: odor, som, linguagem, lembrança...
Não sabendo ainda como administrar essas manifestações espontâneas do organismo, embaraçam-se e descontrolam-se com relativa facilidade.
Certamente, os jovens da atualidade se encontram muito mais informados do que os outros das gerações passadas, não obstante esses conhecimentos estejam muito distorcidos na mente juvenil, o que perturba aqueles de formação tímida ou portadores de qualquer distúrbio ainda não definido.
A questão da maturação sexual nos jovens não tem período demarcado, podendo ser precoce ou tardia, que resulta em estados de apreensão ou desequilíbrio, insegurança ou audácia, a depender da personalidade, no caso, do Espírito reencarnado com o patrimônio dos méritos e dívidas.
O amadurecimento psicológico faz-se, nessa ocasião, com maior rapidez do que na infância. Há mudanças cognitivas muito fortes, que desempenham um papel crítico para o jovem cuidar das demandas educacionais, sociais, vocacionais, políticas, econômicas, sempre cada dia mais complexas.
As alterações nos relacionamentos, entre pais e filhos, propõem necessidade de maior intercâmbio no lar, a fim de proporcionar um desenvolvimento psicológico saudável, quanto intelectual, equilibrado.
Uma outra questão muito significativa do momento da adolescência é o conflito entre o real e o possível, vivenciado pelo jovem em transição. Ao constatar que o real deixa-lhe muito a desejar, porque se encontra num período de enriquecimento psíquico, torna-se rebelde e transtorna-se, o que não deixa de ser uma característica transitória do seu comportamento.
A harmonia que se deve estabelecer entre o físico e o psíquico, libertando o adolescente da violência existente no seu mundo interior, será conseguida a esforço de trabalho, de orientação, de vivências morais e espirituais, o que demanda tempo e amadurecimento, compreensão e ajuda dos adultos, sem imposições absurdas, geradoras de outras agressões.

ADOLESCÊNCIA E VIDA       
DIVALDO PEREIRA FRANCO/JOANNA DI ÂNGELIS

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Um comentário:

Sandra Duarte Borges disse...

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