Há, no homem, latente, um forte
mecanismo que o leva a fugir da responsabilidade, transferindo o
seu insucesso para outrem, na condição de indivíduo social, ou para os
fatores circunstanciais da sorte, do nascimento e até de Deus.
Quando tal não se dá, na área
das suas projeções comportamentais, apega-se ao complexo de culpa,
mergulhando nas depressões em que oculta a infantilidade, pouco importando
a idade orgânica em que transita.
A responsabilidade resulta da
consciência que discerne e compreende a razão da existência humana, sua
finalidade e suas metas, trabalhando por assumir o papel que lhe está
destinado pela vida.
Graças a isso, não se omite, não
se precipita, estabelecendo um programa de ação tranqüila, dentro do
quadro de deveres que caracterizam o progresso individual e coletivo, visando à
conquista da plenitude.
O homem responsável sabe o que
fazer, quando e como realizá-lo.
Não se torna parasita social,
nem se hospeda no triunfo alheio, tampouco oculta-se no desculpismo
ridículo.
A sua lucidez torna-o elemento
precioso no grupo social onde se movimenta. Talvez não lhe notem
a presença, face à segurança natural que proporciona; todavia, a sua
falta sempre se faz percebida por motivos óbvios.
A responsabilidade do homem
leva-o aos extremos do sacrifício, da abnegação, da renúncia,
inclusive do bem-estar, e até mesmo da sua vida.
Fonte: JESUS E
ATUALIDADE
DIVALDO PEREIRA FRANCO/JOANNA DE
ÂNGELIS
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