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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

INVEJA II

                           A emoção da inveja no adulto é produto das atitudes internas de indivíduos de idade psicológica bem inferior à idade cronológica, os quais, embora ocupem corpos desenvolvidos, são verdadeiras almas de crianças mimadas, impotentes e inseguras, que querem chamar a atenção dos maiores no lar.
                A necessidade de poder e de prestígio desmedidos que encontramos em inúmeros homens públicos nas áreas religiosa, política, profissional, esportiva, filantrópica, de lazer e outras tantas, deriva de uma aspiração de dominar ou de um sentimento de onipotência, com o que tentam contrabalançar emocionalmente o complexo de inferioridade que desenvolveram na fase infantil.
                Encontramos esses indivíduos, nas lutas partidárias, em que, só aparentemente, buscam a igualdade dos direitos humanos, prometem a valorização da educação, asseguram a melhoria da saúde da população e a divisão de terras e rendas. Sem ideais alicerçados na busca sincera de uma sociedade equânime e feliz, procuram, na realidade, compensar suas emoções de inveja mal elaboradas e guardadas desde a infância, difícil e carente, vivida no mesmo ambiente de indivíduos ricos e prósperos.
                Tanto é verdade que a maioria desses defensores do povo, quando alcança os cumes sociais e do poder, esquece-se completamente das suas propostas de justiça e igualdade.
                Eis alguns sintomas interiorizados de inveja que podemos considerar como dissimulados e negados:
                -  perseguições gratuitas e acusações sem lógica ou fantasiadas;
                - inclinações superlativas à elegância e ao refinamento, com aversão à grosseria;
                - insatisfação permanente, nunca se contentando com nada;
                - manifestação de temperamento teatral e pedantismo nas atitudes;
                - elogios afetados e amores declarados exageradamente;
                - animação competitiva que leva à raias da agressividade.
                O caráter invejoso conduz o indivíduo a uma imitação perpétua à originalidade e criação dos outros e, como conseqüência lógica, à frustração. Isso acarreta uma sensação crônica de insatisfação, escassez, imperfeição e perda, além de estimular sempre uma crescente dor moral e prejudicar o crescimento espiritual das almas em evolução.


Do livro: As Dores da Alma – Francisco do Espírito Santo Neto/Hammed
imagem: google

2 comentários:

Dilmar Gomes disse...

Pois é, amiga Denise, precisamos crescer e evoluir muito!
Um abraço. Tenhas uma tarde abençoada.

tesco disse...


Vixe! Derivando para a política, fica quase impossível
destacar alguém. É uma massa tão homogênea...
Beijos.