O
ressentimento é tóxico que mata aquele que o carrega. Enquanto vibra na emoção,
destrambelha os equipamentos nervosos mais sutis e produz disritmia, oscilação
de pressão, disfunções cardíacas.
Não
vale a pena deixar-se envenenar pelo ressentimento.
Nem
sempre ele se manifesta com expressões definidas, camuflando-se nas fixações
mentais e, às vezes, passando despercebido.
Há
pessoas ressentidas que se não dão conta.
Um
autoexame enérgico auxiliar-te-á identifica-lo nos refolhos da alma. Logo
depois, prosseguindo na sua busca e análise, descobrirás as suas raízes, quando
teve ele início e por que se te instalou no ser, passando a perturbar-te.
Verificarás,
surpreso, que és responsável por lhe dares guarida e o vitalizares, deixando-te
por ele consumir.
Os
indivíduos que te foram cruéis – familiares, conhecidos, mestres – na infância
e durante a vida, não tinham nem têm dimensão do que fizeram ou estão a fazer.
Nem sequer se aperceberam dos seus desmandos e incoerências em relação a ti. A
seu turno, sofreram as mesmas agressões, quando crianças, e apenas reagem
conforme haviam feito outros em relação a eles.
O
teu primeiro passo será compreendê-los, considerando-os sem responsabilidade
nem esclarecimento, sem má intenção em relação a ti. Mediante tal recurso os
compreenderás e os perdoarás posteriormente, liberando-te.
Arrancada
a causa injusta do ressentimento, despertarás de imediato em paisagem sem
sombras, redescobrindo a vida e desarmando-te em relação às outras pessoas com
quem antipatizavas ou das quais te mantinhas em guarda.
Ademais,
o mal que te façam, somente te perturbará se o permitires, acolhendo-o. em caso
contrário, tornará à sua origem.
Vive,
pois, sem mágoas.
Depura-te.
Ressentimento, nunca.
Fonte: MOMENTOS DE SAÚDE E DE CONSCIÊNCIA
Divaldo P. Franco/Joanna
de Ângelis
imagem: google
Nenhum comentário:
Postar um comentário