O Pilar da Intelectualidade
O
grau de desenvolvimento intelectual pode interferir na relação quando existe
uma desproporcionalidade entre os parceiros, a reclamar habilidade no manejo
das diferenças.
Mesmo
não se tratando de fator incompatibilizador, são freqüentes as dificuldades a
serem contornadas quando, por exemplo, um tem formação acadêmica e o outro se
revela semialfabetizado; um tem boa cognição, enquanto o outro é apoucado na
sua estrutura mental; um tem inteligência racional e o outro, emocional.
Articular
diferenças nessa área é arte de boa convivência, exigindo alguns outros
predicados, a fim de minimizar distorções e favorecer a harmonia das
dessemelhanças.
Ninguém
improvisa agudeza mental nem toma de assalto o conhecimento; de modo idêntico,
não se consegue competência emocional de um dia para outro.
Portanto,
é adequado que os parceiros estreitem distanciamentos, notadamente quando a
relação se ressente elo contraste intelectual, fazendo investimentos que
favoreçam aproximações necessárias. Estar atentos para permutar inteligências –
racionalidade e emocionalidade – se ambos operam em pólos muito distantes.
Igualmente,
é verdadeiro que não basta ao casal ter funcionamento intelectual similar para
determinar uma satisfatória conjugalidade. Há casais cujo saber é semelhante,
mas fica a serviço da disputa dos seus egos.
(continua)
Fonte: CASAMENTO: A ARTE DO REENCONTRO – ALBERTO
ALMEIDA
imagem: google
Nenhum comentário:
Postar um comentário