A qualquer instante, cada um de nós tem a
possibilidade de reescrever o texto, de reelaborar o conteúdo do livro da
própria existência.
É compreensível resistirmos ou ficarmos receosos
quando a vida nos solicita tomar uma decisão, mas não podemos nos esquecer de
que os amanhãs cuidarão de si mesmos e que o importante é vivermos bem o dia de
hoje.
O procedimento utilizado diante de cada fato ou
acontecimento influenciará, de modo incontestável, nosso desenvolvimento futuro
e, acima de tudo, determinará nossa qualidade de vida no presente.
Decidir qual o melhor momento de aceitar ou
discordar, conceder ou renunciar, ir junto ou retirar-se, não é tão fácil
quanto pensamos, pois fazer escolhas apropriadas requer um trabalho interior
intenso ao longo do tempo, alicerçado sobre exame paciencioso e reflexões
constantes.
Optar por decisões convenientes é o resultado de um
exercício contínuo de afinação com a vontade de Deus, que reside em todas as
criaturas. Ela – a imago Dei – representa um livro sagrado que deve
desvendar-se no íntimo de cada um. Tem por fim atrair o ponteiro da bússola
interior, que indica o norte na travessia do mar da existência.
Todos aqueles que sintonizaram com essa bússola
interna conquistaram a fé raciocinada, o senso crítico, a uniformidade no
proceder, o nexo causal e a coerência de pensamentos.
O aumento da capacidade de se relacionar com o eu
superior exige treino, coragem, paciência e determinação. A habilidade de
escolher adequadamente não é jamais produto do acaso ou de reações acidentais,
mas é diretamente proporcional à dedicação da criatura que sabe silenciar a
mente e permanecer num estado de espírito que favoreça o isolamento de seu
interior dos estímulos externos.
Em muitas ocasiões, o medo de escolhermos errado
provém dos inúmeros erros de cálculo que fizemos em nosso reino íntimo. Nós não
sentimos errado, mas interpretamos errado.
Ao escolhermos, é preciso prestar muita atenção em
nossas sensações internas. Em certos momentos, a mente precisa estar presente
quando ocorrem os fatos e acontecimentos, e se esvaziar quando eles terminam.
Nós precisamos estar presentes. A mente precisa estar
a todo momento ligada aos nossos sentidos e emoções mais profundos, para poder
diferenciar quando a vida nos pede uma ação radical ou uma atitude de
aceitação.
As nossas escolhas, adequadas ou não, devem ser por
nós exercitadas, devem ocorrer por nossa livre escolha. A espiritualidade
superior não deseja fazer-nos seus dependentes ou indivíduos inconscientes do
processo da vida, que pedem e esperam eternas orientações.
Os benfeitores não querem nos transformar em seres
vacilantes ou inseguros, guiados pelos outros, e sim despertar nossa dimensão
esquecida e religar nosso elo perdido ao Poder da Vida, a fim de que façamos
escolhas proveitosas e ajustadas à realidade material e à espiritual.
Quem não toma decisões por si só é inseguro e
imaturo; quem não sabe raciocinar é facilmente enganado; e quem não se permite
utilizar o livre-arbítrio ou a liberdade de consciência é um escravo das
opiniões alheias.
UM MODO DE ENTENDER,
UMA NOVA FORMA DE VIVER
Francisco do Espírito
Santo Neto – Espírito Hammed
4 comentários:
Verdade verdadeira.BEIJOS DE LUZ
Denise, as escolhas são sempre difíceis principalmente se não estamos convictos do que queremos. Gostei do que escreveu sobre a sua avó, realmente ela representou bem o arquétipo de Gêmeos. Bjs Cynthia
Devemos estar ligados ao nosso eu interior para tomarmos decisões de forma mais consciente e colher bons frutos no futuro.
Abraços
Denise querida irmã,
Tudo bem contigo?
Desejo que esteja tudo muito bem em sua vida.
Agora que já estou com as coisas em ordem, estou de volta!
Excelente postagem!
É normal ao fazermos escolhas surgirem as dúvidas, mas quem escuta o seu interior e é fiel ás “suas verdades”, com certeza estará sempre indo á seu favor.
“Na minha opinião” o melhor indicador de que estamos seguindo na direção correta, é prestarmos muita atenção ao nosso “sentir”.
Outro ponto importante, é estarmos sempre abertos para recebermos os sinais sutis do Universo, porque quando estamos conectados com nossa verdade, naturalmente nos conectamos com a inteligência Divina.
Eu faço um exercício interno que é muito bom.
Quando algo me dá uma sensação boa, de paz, harmonia, tranqüilidade e positividade.....aquilo é meu.
Agora seja o que for, me deixa ansiosa, nervosa, angustiada e tantas outras sensações que não são tão boas......definitivamente aquilo não é meu, então deixo pra lá.
Um grande beijo carinhoso em seu coração!!!
Lú
Postar um comentário