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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


quinta-feira, 19 de abril de 2012

INTOLERÂNCIA E FANATISMO IV


Quando se é portador de ideais de enobrecimento, possui-se a visão clara da realidade e as suas propostas são oferecidas como forma de desenvolver o progresso, de libertar as consciências do obscurantismo, ampliando os horizontes da compreensão humana em torno da vida, do belo, da harmonia.
            O idealista legítimo possui a compreensão de que o êxito do seu empreendimento é conseguido a grande esforço, mediante as demonstrações de sua legitimidade pelo exemplo de equilíbrio de que se faz portador.
            Quando impõe, por qualquer razão, a sua forma de ser e de compreender, gera conflito e, nesse caso, cria oposição inevitável.
            Sempre haverá, sem dúvida, opositores no mundo às idéias novas, porque esses que assim se comportam estão satisfeitos no estágio em que estacionam, e ante os novos desafios tornam-se-lhes naturais inimigos, o que é compreensível. Mas serão vencidos pela força esmagadora dos fatos que se impõem, passado o período de luta e de zombaria que sempre ocorre.
            Não há, pois, razão, nunca, para manterem-se atitudes de intolerância e de fanatismo, porque a vida é feita de bênçãos, de equilíbrio e de beleza.
            Quaisquer atividades que se apresentem de maneira diversa estão fadadas ao esquecimento, à desintegração.
            A força do bem e do amor, inata nas propostas de desenvolvimento intelecto-moral das criaturas humanas, constitui o dínamo gerador de novas energias para facultar a sua fixação nas mentes e nos corações ao serem informados, passando a cultivá-las com abnegação e entusiasmo.
            Esse poder que possuem o bem e o amor é imponderável, porque de natureza transcendental, manifestando-se de forma suave e nobre por toda parte.
            Enquanto a intolerância e o fanatismo geram guerras, a gentileza e a liberdade produzem paz, facultando alegria.

Do livro: Entrega-te a Deus     
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis

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Um comentário:

Lúcia Bezerra de Paiva disse...

Fiz algumas leituras anteriores, para entender melhor, a publicada aqui.
O ser humano não perfeito, quanto aos sentimentos que nele brotam, na convivência terrena.
Desses sentimentos,possivelmente, os mais "destruidores" são a intolerância e o fanatismo.
Estes textos, são de suma importância, para que se reflita sobre as consequências advindas dessas duas atitudes tão disseminado no mundo atual.

Obrigada, por partilhá-lo,
Um abraço, Denise,
da Lúcia