A compreensão e o respeito pelo próximo são os opostos desses infelizes comportamentos que se tornam comuns entre as criaturas humanas.
Ninguém tem o direito de engessar as mentes e os sentimentos alheios nas suas fórmulas, exigindo que se pense conforme lhes é imposto.
O tempo da fé cega vai distante, e a partir do momento que o homem e a mulher adquiriram a capacidade do livre-arbítrio, utilizando-se dos tesouros da sua consciência e do seu conhecimento, têm o direito de comportar-se conforme lhes aprouver, desde que a sua decisão não traga embaraços aos demais.
Vive-se hoje um período de descobertas e de constatações, igualmente de contestações dos velhos paradigmas que se encontram ultrapassados, e a liberdade de consciência, como de conduta, é uma conquista que honra a civilização.
Já ao há como retroceder nessa área, e toda idéia que se pretenda impor sem o valioso contributo da lógica e da razão tende a perder o vigor, após o enganoso período de vitória, desaparecendo na voragem do tempo.
Ninguém pode deter o curso do progresso e da liberdade.
Todos os governantes que representam os interesses alheios que o intentaram foram consumidos pelo suceder dos dias e quase todos aqueles que lhes padeceram as injunções penosas puderam fruir depois deles os benefícios dos seus ideais, que permaneceram temporariamente esmagados.
A intolerância é carrasco de quem a cultiva, e o fanatismo que se lhe une é o filho bastardo e perigoso que se movimenta favorecendo a ignorância e o predomínio da força.
(continua)
Do livro: Entrega-te a Deus
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
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