Ante o bloco de pedra
bruta, não se prenda à ideia do peso. Lembre-se da estátua primorosa que poderá
sair dele.
Contemplando as
dificuldades da sementeira, não se detenha no receio à enxurrada e aos vermes
daninhos. Recorde o pão que lhe fartará o celeiro.
A frente da tempestade,
não se perca em lamentações. Medite nos benefícios que advirão de sua passagem.
A face do trabalho
árduo, não tema o suor que correrá copiosamente, centralize a expectativa nas
boas obras que surgirão.
Não se fixe no calor da
forja, espere as utilidades que ela fornecerá à sua vida.
Não imagine tão-somente
os perigos da enfermidade. Calcule a alegria e o poder de curar.
Se você está governado,
efetivamente, pelo ideal superior, esqueça o amigo que desertou, a mulher que
fugiu, o companheiro ingrato e o irmão incompreensível. Todos eles estão
aprendendo e passando, como acontece a você mesmo... o que importa é a
intensificação da luz, o progresso da verdade e a vitória do bem.
Do livro: Agenda Cristã
– Chico Xavier/André Luiz
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