Rotina é como ferrugem na engrenagem de preciosa maquinaria,
que a corrói e arrebenta.
Disfarçada como segurança, emperra o carro do progresso social e automatiza a mente, que cede o campo do raciocínio ao mesmismo cansador, deprimente.
O homem repete a ação de ontem com igual intensidade
hoje; trabalha no mesmo labor e recompõe idênticos passos; mantém as mesmas
desinteressantes conversações: retorna ao lar ou busca os repetidos espairecimentos:
bar, clube, televisão, jornal, sexo, com frenético receio da solidão, até alcançar a aposentadoria.. - Nesse ínterim, realiza férias programadas, visita lugares
que o desagradam, porém reúne-se a outros grupos igualmente tediosos e, quando chega
ao denominado período do gozo-repouso, deixa-se arrastar pela inutilidade
agradável, vitimado por problemas cardíacos, que resultam das pressões
largamente sustentadas ou por neuroses que a monotonia engendra.
O homem é um mamífero biossocial, construído para experiências e iniciativas constantes,
renovadoras.
A sua vida é resultado de bilhões de anos de transformações
celulares, sob o comando do Espírito, que elaborou equipamentos orgânicos e
psíquicos para as respostas evolutivas que a futura perfeição lhe exige.
O trabalho constitui-lhe estímulo aos valores que lhe dormem
latentes, aguardando despertamento, ampliação, desdobramento.
Deixando que esse potencial permaneça inativo por indolência
ou rotina, a frustração emocional entorpece os sentimentos do ser ou leva-o à
violência, ao crime, como processo de libertação da masmorra que ele mesmo
construiu, nela encarcerando-se.
Nesse sentido, os suportes morais e espirituais contribuem
para a mudança da rotina, abrindo espaços mentais e emocionais para o
idealismo do amor ao próximo, da solidariedade, dos serviços de enobrecimento
humano.
O homem se deve renovar incessantemente, alterando para
melhor os hábitos e atividades, motivando-se para o aprimoramento íntimo, com
conseqüente movimentação das forças que fomentam o progresso pessoal e
comunitário, a benefício da sociedade em geral.
Nesse sentido, os suportes morais e espirituais contribuem
para a mudança da rotina, abrindo espaços mentais e emocionais para o
idealismo do amor ao próximo, da solidariedade, dos serviços de enobrecimento
humano.
O homem se deve renovar incessantemente, alterando para
melhor os hábitos e atividades, motivando-se para o aprimoramento íntimo, com
conseqüente movimentação das forças que fomentam o progresso pessoal e
comunitário, a benefício da sociedade em geral.
A desenvoltura das propostas evangélicas facilita a ruptura
da rotina, dando saudável dinâmica para uma vida integral em favor do
homem-espírito eterno e não apenas da máquina humana pensante a caminho do
túmulo, da dissolução, do esquecimento.
Do livro: O Homem
Integral – Divaldo Pereira Franco/Joanna Di Ângelis
2 comentários:
Excelente,Denise!
A rotina corró a vida,casamentos,tudo!
Renovar é a palavra de ordem!
Bjs e Paz Profunda!
Donetzka
DonetzkaTextoseImagensLindas
Excelente texto para a reflexão, um convite para a prática de atitudes criativas, renovadores e diversificadas.
Um abraço. Tenhas uma boa noite.
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