Os traços psicológicos dos indivíduos que sentem
autopiedade são reconhecidos pela ausência de experiências interiores. Eles
possuem uma restrita visão de seu ritmo interno, não valorizam seu mundo íntimo
nem desenvolvem seu potencial inato quer dizer, suas capacidades latentes.
O que acontece é que estamos saindo da inconsciência
para a consciência, da transitoriedade para a permanência, da personalidade
para a individualidade, da razão para a intuição, do estar para o ser. Eis o
processo de evolução das almas!
Portanto, pela ignorância e simplicidade inatas, não
quer dizer que somos inferiores por criação divina. Filhos de Deus são
perfectíveis; não foram criados inferiores, mas sem ciência de si mesmos. Simples
significa – básico, espontâneo, natural e primário. Ignorante – aquele que não
tem consciência de si mesmo. Temos, portanto, a explicação da analogia feita
pelos espíritos iluminados na questão em estudo.
Todas as nossas capacidades e idéias criativas estão
potencialmente presentes, mas os seres precisam apenas de tempo para
integrá-las em definitivo. O nosso desenvolvimento espiritual consiste,
unicamente, na modificação da nossa maneira de ver, e isso nada mais é do que a
expressão de uma nova visão de nós mesmos e do universo.
Do livro: As Dores da
Alma – Francisco do Espírito Santo Neto/Hammed
imagem: sandramluz2010.blogspot.com
2 comentários:
OI DENISE!
BOA LEITURA E REFLEXÃO PARA FINALIZAR O DIA...
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Hammed dispõe tudo em termos simples:
"Filhos de Deus são perfectíveis; não foram criados inferiores, mas sem ciência de si mesmos".
Eis algo que os adeptos de Roustaing e Ubaldi deveriam ler com atenção.
Beijos.
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