Conviver com criaturas que estão sempre com a razão,
que acreditam que nasceram para ensinar ou salvar todo mundo e que jamais
transgridem a nada, é viver relacionamentos desgastantes e insatisfatórios.
Quase sempre, fugimos desses indivíduos dogmáticos,
incapazes de aceitar e considerar um ponto de vista diferente do seu. Nesses
relacionamentos ficamos confinados à representação de papéis
instrutor-aprendiz, orientador-orientado, mentor-pupilo. Somente escutamos,
nunca podemos expressar nossa opinião sobre os eventos e as experiências que
compartilhamos.
As pessoas teimosas vão ao excesso do desrespeito,
por não darem o devido espaço para as diferenças pessoais que existem nos
amigos e familiares.
Os limites traçados pela natureza nos ensinam onde e
quando devemos parar, bem como por onde e quando devemos seguir. A natureza
respeita nossos dons próprios, ou seja, nossa individualidade. Assim, devemos
também aceitar e respeitar nosso jeito exclusivo de ser, bem como a de todos
aqueles com quem compartilhamos a existência terrena.
Do livro: As Dores da
Alma – Francisco do Espírito Santo Neto/Hammed
imagem: www.focomagazine.com.br
Um comentário:
Flexibilidade é necessária para a evolução, se não, como mudarmos?
A imagem ilustra bem os conceitos: Só um teimoso dá murro em ponta de faca.
O flexível corta, com ela, os entraves do camino.
Beijos.
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