Para melhorarmos as circunstâncias de nossa vida,
precisamos transformar nossos padrões de pensamentos limitadores. Isolando-nos
dentro dessas fronteiras estreitas, passamos a encarar o mundo de forma
reduzida e nos condicionamos a pensar que a vida é uma fatal provação. Assim,
não mais vivemos intensamente, limitando-nos apenas a sobreviver.
Explorando opções, diversificando nossas opiniões,
conceitos, atitudes e recolhendo os frutos do progresso aqui e acolá, teremos
expandida a nossa visão, que será a base para agirmos com prudência e
maleabilidade diante das nossas decisões.
A arquitetura de uma ponte prevê os movimentos
oscilatórios, para que sua estrutura não sofra dano algum. As estruturas
imobilizadas nunca são tão fortes como as flexíveis. Mentalidades rígidas não
são consideradas desembaraçadas e rápidas, pois nunca estão prontas para mudar
ou para receber novas informações.
Entendemos que a predileção pelas nossas convicções é
racional, mas o exagero é inflexibilidade, obstinação, paixão. Paixões podem
ser consideradas predisposições impetuosas e violentas, se levadas ao extremo.
Ser flexível não quer dizer perda de personalidade ou
ser volúvel, mas ser acessível à compreensão das coisas e pessoas. Encontramos
criaturas que se mantêm presas durante anos e aos a conceitos e crenças
imobilizadoras. Convergiram toda a sua atenção para sentimentos, objetivos ou
pensamentos obstinados, dificultando uma amplitude de raciocínio e discernimento.
Esse fenômeno não somente ocorre no mundo físico, mas
também com as criaturas na vida espiritual, que permanecem estacionadas,
compulsoriamente, a uma paixão doentia ligada a uma idéia única.
Criando uma pluralidade de pensamentos reflexivos, teremos,
obviamente, um melhor discernimento para perceber, escutar, ler, aprender e
seguir nossos caminhos.
Nossa saúde mental está intimamente ligada a nossa
capacidade de adaptação ao meio em que vivemos, e nosso progresso intelectual
se expressa por meio da habilidade psicológica de associação de idéias.
Na atualidade, os estudiosos da mente acreditam que
os indivíduos duros e intransigentes, por não se adaptarem à realidade das
coisas, possuem uma maior predisposição para a psicose. Fogem para um universo
irreal, classificado como loucura. Essa fuga é, por certo, uma forma de
adaptação, para que possam sobreviver no mundo social que eles relutam em
aceitar.
Deixar a rigidez mental é fator básico para o
crescimento interior. Para aprendermos o bem viver, é preciso que abandonemos
as condutas da paixão, quer dizer, das emoções exageradas. As atitudes
inovadoras e consideradas inusitadas na vida dos grandes homens foram as que
fizeram com que eles fossem denominados criaturas extraordinárias.
Do livro: As Dores da
Alma – Francisco do Espírito Santo Neto/Hammed
imagem: mercadodabarra.wordpress.com
2 comentários:
Sempre o mesmo canal de TV, sempre o mesmo jornal, sempre o mesmo supermercado...
Não, sempre variei "pra ver como é que é".
O que não se pode é confundir flexibilidade com leviandade.
Beijos.
Bom dia querida Denise
adorei ler esta mensagem linda e profunda de Hammed este espirito iluminado que tanto nos emociona com as maravilhas que nos envia para iluminar nossa caminhada agradeço por partilhar com os amigos iluminou meu dia bjs com carinho marlene
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