Os espíritos transitam por uma escala vastíssima de
reencarnações, através dos milênios, ocupando posições ora masculinas ora
femininas, o que lhes confere, geralmente, certas características bissexuais.
Ser homem ou mulher é uma transitoriedade do mundo físico.
Além das diversidades biológicas, naturais e
inerentes dos corpos masculinos e femininos, encontramos outras tantas nas
áreas psíquicas, sociais e reencarnatórias. Todas essas diferenças sofrem as
pressões das regras sociais da educação vigente e dos costumes de uma época,
juntamente com a ação das glândulas sexuais. Isso nos leva a classificar as
atitudes humanas com certas predominâncias, masculinas ou femininas.
Os espíritos não tem sexo; portanto, em toda
personalidade humana existem traços de masculinidade e de feminilidade. Isso
não quer dizer que uma mulher com traços masculinos seja anormal, mas sim que
existem aspectos sexuais típicos e diferentes em cada criatura.
Na infância, os pais se encarregam de transmitir às
crianças as primeiras noções sobre sexualidade, mas nem sempre guiam seus
filhos para um bom entendimento das faculdades genésicas. Em muitas ocasiões,
fixam preconceitos na mente infantil, os quais, mais tarde, gerarão diversos
desequilíbrios da libido.
As religiões ortodoxas e controladoras atribuem ao
sexo uma proibição divina. Afirmam que todos os seres humanos nascem com o
pecado original, ou seja, pelos erros sexuais cometidos por Adão e Eva, considerados
como os pais da humanidade, e que todos precisam ser purificados pelo batismo.
Colocam ainda a abstenção sexual como condição imprescindível para se atingir a
santidade, olvidando-se de que tudo o que existe na natureza foi gerado por
Deus e que a sexualidade é parte integrante de nossa criação divina.
Do livro: As Dores da
Alma – Francisco do Espírito Santo Neto/Hammed
imagem: ensinoinfantilnumclique.wordpress.com
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