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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


sexta-feira, 19 de setembro de 2014

SOBRE A BÍBLIA

               Bíblia vem do termo grego bíblia, cujos significados podem ser tanto pequeno livro como, neste caso mais específico, coleção de livros. Assim, precisamos compreender que a Bíblia Sagrada, é um conjunto de livros que foram reunidos num único volume. Ela é dividida em duas partes: a primeira, denominada Velho Testamento, congrega os textos sagrados do povo hebreu, através dos livros A Lei, Os Profetas e Os Escritos. A Lei é um conjunto dos cinco primeiros livros, escritos por Moisés: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio, também chamados de Pentateuco. Os Profetas são divididos por textos sobre os chamados Profetas Maiores, que são: Josué, Juízes, 1 – 2 Samuel e 1 – 2 Reis; e em Profetas Menores: Isaías, Jeremias, Ezequiel, Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc, Ageu, Zacarias e Malaquias. Os Escritos são compostos dos livros: Salmos, Provérbios, Jó, Cânticos, Rute, Lamentações, Eclesiastes, Ester, Daniel, Esdras, Neemias e 1 – 2 Crônicas.
                Depois, graças ao surgimento e crescimento do cristianismo no mundo antigo, foram incorporados às Antigas Escrituras os textos que relatavam o nascimento e a vida de Jesus, complementados pelas ações dos apóstolos e discípulos, as cartas dos primeiros lideres e ainda, um livro profético. Trata-se do chamado Novo Testamento, cuja primeira parte seriam os relatos dos evangelistas Mateus, Marcos, Lucas e João foram apóstolos do Mestre Jesus e testemunhas oculares do que relatam, enquanto Marcos, denominado também como João Marcos, só escreveu depois da crucificação de Jesus, baseado nas lembranças do Apostolo Pedro, e Lucas, dileto discípulo de Paulo de Tarso, baseou-se, principalmente, nas lembranças de Maria, mãe de Jesus.
                Existe ainda o livro Atos dos Apóstolos, que começa com o Pentecostes e segue atento à vida e às viagens de Paulo de Tarso, abrangendo um período de 33 anos após a crucificação de Jesus. Posteriormente, vem as Epístolas, textos doutrinários em forma de cartas, sendo as Paulinas escritas por Paulo para as igrejas recém fundadas e também endereçadas aos discípulos; enquanto que as Universais foram escritas por Tiago, Judas Tadeu, Pedro e João Evangelista. Fecha o Novo Testamento, o Apocalipse de São João, cheio de símbolos e visões proféticas relativas ao final dos tempos.
                Com relação ao Velho Testamento, a Doutrina Espírita divisa a Lei Mosaica, desmembrando-a em seus dois aspectos mais significativos. O primeiro, é o aspecto divino das revelações à Moisés, fruto de sua excepcional mediunidade. O segundo aspecto é a necessidade que o patriarca possuía de disciplinar um povo rude, ignorante, escravo e miscigenado, o que fez com que ele elaborasse um conjunto de leis divinas, para assegurar a paz e a convivência. A divindade se revelou por intermédio dos Dez Mandamentos, que, mais tarde, seriam a base para os direitos humanos em grande parte das civilizações modernas. Este decálogo foi brilhantemente simplificado por Jesus, quando disse que toda a lei e os profetas estariam contidos no axioma: Ama a teu Deus sobre todas as coisas e ao próximo, como a ti mesmo. No outro viés, as leis mosaicas regiam as relações ente os indivíduos do povo judeu, para tornar possível a travessia do deserto e o início da vida na Terra Prometida, Canaã.
                Desta forma, enquanto as leis divinas permanecem imutáveis, as humanas, com o desenvolvimento das civilizações, vão se modificando. Assim, na quase totalidade das nações, na não se apedrejam as mulheres adúlteras, nem se exigem mais o sacrifício de animais para Deus e inúmeros outros ditames de Moisés, cuja aplicação era adequada aos remotos tempos.

Fonte: Jornal Espiritismo Estudado – maio/2014
imagem: altorosario.blogspot.com


Um comentário:

Roselia Bezerra disse...

Olá, querida Denise
Conhecer a Palavra de Deus é sabedoria de vida que não pode deixar de ser vivida... para o nosso próprio bem...
Bjm fraternal