Cap.
XII – Item 2
Se você está na hora
de criticar alguém, pense um pouco, antes de iniciar.
Se o parente está em
erro, lembre-se de que você vive junto dele para ajudar.
Se o irmão revela
procedimento lamentável, recorde que há moléstias ocultas que podem atingir
você mesmo.
Se um companheiro
faliu, é chegado o momento de substituí-lo em trabalho, até que volte.
Se o amigo está
desorientado, medite nas tramas da obsessão.
Se o homem da
atividade pública parece fora do eixo, o desequilíbrio é problema dele.
Se há desastres
morais nos vizinhos, isso é motivo para auxílio fraterno, porquanto esses
mesmos desastres provavelmente chegarão até nós.
Se o próximo caiu em
falta, não é preciso que alguém lhe agrave as dores de consciência.
Se uma pessoa entrou
em desespero, no colapso das próprias energias, o azedume não adianta.
Ainda que você esteja
diante daqueles que se mostram plenamente mergulhados na loucura ou na
delinqüência, fale no bem e fuja da crítica destrutiva, porque a sua reprovação
não fará o serviço dos médicos e dos juízes indicados para socorrê-los, e,
mesmo que a sua opinião seja austera e condenatória, nisso ou naquilo, você não
pode olvidar que a opinião de Deus, Pai de nós todos, pode ser diferente.
André Luiz
Fonte:
O Espírito da Verdade
Francisco
Cândido Xavier - Waldo Vieira
imagem: google
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