Lembre‐se
de que as outras pessoas são diferentes e, por isso mesmo, guardam maneiras próprias de agir.
Esclarecer à base de
entendimento fraterno, sim, polemicar, não.
Antagonizar
sistematicamente é um processo exato de angariar aversões.
Você pode claramente
discordar sem ofender, desde que fale apreciando os direitos do opositor.
Afaste as palavras
agressivas do seu vocabulário. Tanto quanto nos acontece, os outros querem ser
eles mesmos na desincumbência dos compromissos que assumem.
Existem inúmeros meios de
auxiliar sem ferir.
Geralmente, nunca se
discute com estranhos e sim com as pessoas queridas; visto isso, valeria a pena
atormentar aqueles com quem nos cabe viver em paz?
Aprendamos a ceder em
qualquer problema secundário, para sermos fiéis às realidades essenciais.
Se alguém diz que a pedra
é madeira, é justo se lhe acate o modo de crer, mas se alguém toma a pedra ou a
madeira para ferir a outrem, é importante argumentar quanto à impropriedade do
gesto insano.
Fonte: Sinal Verde – Chico Xavier/André Luiz
imagem: google
Um comentário:
Gentil Cardoso, técnico de futebol nos anos 60, não apreciava
de jogadas pelo alto. Então 'doutrinava' seus comandados desse modo:
- Meu filho, de que é feita a bola?
- De couro, seu Gentil.
- Couro de quê?
- De vaca.
- E vaca come o quê?
- Capim.
- E o capim nasce onde?
- No chão.
- Então meu filho, rasteirinho, rasteirinho...
- Ei, tesco, que negócio é esse? Aqui é assunto sério!
Eu sei, eu sei, ms é só pra ilustrar, que mesmo tratando-se
de assuntos sérios, pode-se adotar uma lingugem menos rebuscada,
sem altos voos de retórica, rasteirinho, rasteirinho, sem perder
o objetivo, pra evitar conflitos desnecessários.
Beijos.
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