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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

A PARÁBOLA DO RICO INSENSATO


       Havia um homem muito rico, que possuía mui­tas terras. Centenas de escravos trabalhavam nelas.
       Grandes e muitas eram as plantações de trigo. Muito bem preparados eram também os campos em que os escravos cuidavam da cultura do centeio, da cevada e da ervilha. Os vinhedos se estendiam pela planície imensa. E os pastos verdes, onde os reba­nhos se multiplicavam, iam até as montanhas dis­tantes...
       E cada vez mais o homem se enriquecia. Expor­tava seus produtos para os países vizinhos. Os mer­cadores de Tiro, de Sidon, de Esmirna e de Damasco estavam sempre em sua casa, realizando e combi­nando grandes negócios...
       O rico fazendeiro havia mandado construir gran­des depósitos para suas colheitas. Mas, os celeiros, embora enormes, já eram insuficientes para armaze­nar os frutos de seus campos de cultura...
       Um dia, ele pensou: “Que farei? Os celeiros já estão pequenos... Não tenho mais onde recolher tantos frutos...”
       E preocupado com suas colheitas, cada vez maio­res, resolveu derrubar os celeiros e construir outros muito maiores...
       Mandou chamar os melhores construtores do país e foram edificados vários celeiros gigantescos.
       E o grande agricultor ficou satisfeito quando contemplou, finalmente, as novas e imensas constru­ções em sua rica e bem cuidada fazenda. Agora estava tranqüilo. Os celeiros eram enormes e neles caberia toda a produção de seus campos...
Disse aos amigos, aos construtores e aos servos:
— Agora poderei viver tranqüilo muitos anos... Os celeiros podem armazenar todas as colheitas e tão cedo não será preciso aumentá-los. Posso agora, finalmente, viver sossegado e pensar somente na exportação dos produtos...
E à noite, muito satisfeito, antes de deitar-se, ao invés de orar, raciocinava e dizia a si mesmo: “O alma! Tens em depósito muitas riquezas, para mui­tos e muitos anos! Descanse, come, bebe, alegra-­te.
E o rico deitou-se, muito orgulhoso de sua for­tuna, confundindo corpo e alma, tão grande era sua ignorância das coisas espirituais... Deitou-se sem um pensamento para Deus. Só imaginava que pode­ria, daquele dia em diante, viver sem preocupações, pois teria riquezas acumuladas para muitos anos...
Assim pensava o rico, mas, Deus pensava de outra maneira.
O rico pensava que era inteligente, mas, Deus achava que ele era simplesmente um homem sem juízo...
E nessa mesma noite, após a inauguração dos celeiros e os pensamentos de orgulho do rico, Deus disse: Insensato, esta noite tua alma será chamada; e o que tanto juntaste para quem será?
E sem que ninguém soubesse como, nem a que hora, nessa noite o rico morreu, sem um gemido e sem uma prece, no seu leito luxuoso...
Seus planos de tranqüilidade para o futuro fo­ram inúteis. Ele não sabia que o futuro pertence somente a Deus... De nada lhe valeram os celeiros recheados de frutos e cereais. Inútil foi juntar tanta riqueza, sem nunca haver pensado em Deus nem nas necessidades do próximo. Morreu sem fé e sem hu­mildade no coração. Suas riquezas de nada lhe va­leram na Pátria Espiritual, porque ele nunca as utilizou­ para o bem dos outros. O que tem valor na Eter­nidade ele não possuía, porque nunca havia juntado “tesouro no Céu”, mas, somente na terra...
“Assim é aquele — diz Jesus, terminando a Parábola — que, para si, junta tesouros e não é rico para com Deus
(Lucas, capítulo 12, versículos 6 a 21)

*

O rico era um homem avarento: só pensava em juntar riquezas materiais. Só se preocupava em au­mentar sua fortuna. Nunca pensou que pudesse ser chamado para a Eternidade, repentinamente. É que ele só confiava no dinheiro. Não pensava em Deus, nem na vida futura, nem nas necessidades dos po­bres e dos escravos de sua fazenda. O poder que governa o mundo está nas mãos de Deus, mas, ele pensava que estava na força do seu dinheiro.
Que resultou dessa insensatez, dessa grande falta de juizo? A morte o colheu de repente e seu espírito penetrou no Mundo Invisível nas piores con­dições, cego e sem luz. Sabe por que? Porque não se preparou espiritualmente para a existência no Além; porque, não havia bondade em seu coração, nem possuia fé em Deus, nem conhecia as leis da Vida Superior.
          É preciso evitar toda a avareza, porque a vida de uma pessoa não consiste na abundância das coisas que possui.

Do livro: HISTÓRIAS QUE JESUS CONTOU
CLÓVIS TAVARES                                          

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2 comentários:

Anônimo disse...

O avarento só pensa em guardar e não vive os momentos felizes que Deus proporciona.

Julga_se imortal!E somente Deus sabe quando partiremos para outro plano.

Amei a parábola,Denise.

Vc está linda na foto!

Bjs e linda quita



Donetzka


DonetzkaTextoseImagensLindas

Sabrina disse...

Denise, amei seu blog, já estou seguindo !!!

Bjs de luz

Sabrina

http://meucantinhorefugiodepaz.blogspot.com.br/