O álcool é o problema número um de drogas entre
jovens e é a porta de entrada para outras drogas como a cocaína e o crack.
Porém, ninguém se torna alcoólatra de um dia para outro, mas inicia
experimentando. O vício vai se imponde aos poucos, como uma necessidade que
deve ser regularmente satisfeita, até que a pessoa se torne completamente
dependente. Segundo os especialistas, alguém que não consegue passar uma semana
sem tomar bebida alcoólica é considerado alcoólatra.
Entre os efeitos do uso do álcool estão os desajustes
no lar, desemprego, acidentes de trânsito, perda da memória, lesões cerebrais,
doenças cardíacas, câncer, problemas no fígado, pâncreas, alienação mental,
impotência sexual.
O álcool também atinge o corpo espiritual, liberando
toxinas que impregnam o perispírito e fazem com que a dependência prossiga
depois do desencarne. O perispírito imprime as conseqüências dessas lesões nas
futuras organizações fisiológicas que terão predisposição ao alcoolismo.
O dependente de álcool e de outras drogas se
transforma em instrumento dos espíritos inferiores e ou viciados que saciam
seus desejos através do encarnado, e incentivam que ele continue a se drogar,
para que o desencarnado possa continuar usufruindo dos fluidos também. Essa
influência se dá pela sintonia e, muitas vezes, acontece porque o desencarnado
quer se vingar do encarnado, e as drogas são um poderoso meio de
comprometimento/destruição de uma encarnação.
Quem se droga comete suicídio indireto, devido ao mau
uso que faz do seu corpo físico. E responderá, depois de desencarnado, pelo seu
uso durante a existência corpórea. Quem desencarna viciado, continua
necessitado no mundo espiritual, obsediando encarnados para sustentar o vício.
Isso ocorre até que o espírito se dê conta das suas atitudes equivocadas,
arrependa-se e decida resgatar seus erros através de uma nova e difícil
encarnação no corpo físico.
O combate ao uso do
álcool e de outras drogas deve iniciar em casa, com diálogo, esclarecimento
acerca dos malefícios e, principalmente pelo exemplo que os pais e responsáveis
oferecem às crianças e jovens. É preciso atentar para o que se diz, pois é uma
mensagem contraditória proibir um filho de beber, se o pai ou a mãe bebem
socialmente, apenas para relaxar ou oferecem bebidas alcoólicas às visitas.
Nas conversas com crianças e jovens a respeito de
drogas, talvez o mais importante seja fazê-lo perceber que a melhor atitude é
não experimentá-las, pois é importante manter-se longe de experiências que
podem ter conseqüências desastrosas. E diante da insistência para que
experimentem ou usem substâncias que levam à dependência química e psíquica,
auxiliá-los, com informações que ofereçam a certeza de que as drogas fazem mal
ao corpo e ao espírito.
A Doutrina Espírita contribui para que os jovens
encontrem um sentido existencial, longe das drogas, esclarecendo o que somos,
de onde viemos, porque aqui nos encontramos, porque sofremos e para onde vamos.
Na Casa Espírita, o passe auxilia no reequilíbrio das emoções, na
desintoxicação, na restauração do perispírito; a água magnetizada contribui
para saúde integral; a desobsessão promove a interrupção entre o intercâmbio
mental entre obsediado e obsessores; a oração auxilia a haurir forças,
inspiração e confiança em si mesmo e em Deus; e os ensinamentos da Doutrina
Espírita renovam as possibilidades de crescimento íntimo e novo ânimo.
Fonte: www.searadomestre.com.br
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