Da mesma forma pensam, muitos adolescentes, que se entregam a riscos
desnecessários, confiando na boa fortuna ou na fada madrinha, que os iriam
proteger mesmo sem qualquer merecimento da parte deles.
Qualquer fator degenerativo, que decorra de contaminação microbiana
ou virótica, atinge todas as criaturas humanas, não havendo pessoas imunes à ocorrência.
Os cientistas detectaram pouquíssimos indivíduos que se não contaminaram
com o vírus HIV, não obstante os relacionamentos promíscuos que
se têm permitido na área do sexo, e os estudam, procurando respostas para
o fato, cujas razões devem encontrar-se na estrutura orgânica através de resistências
específicas. Da raridade do acontecimento à generalização, medeia,
no entanto, uma distância infinita, que não pode ser ignorada.
Quando o indivíduo se permite licenças morais, não apenas as suas defesas
orgânicas entram em desequilíbrio, mas também aquelas que procedem
do Espírito através do psiquismo, fonte geradora da vida. O hábito doentio
da permissividade produz enzimas psíquicas que agridem o sistema imunológico
e desarticulam as defesas do corpo. Ademais, fazemos parte do grupo
de estudiosos que acreditam possuírem, as células, um tipo de consciência
embrionária individual, que merece respeito, mediante cujo intercâmbio
se obtém a de natureza global, aquela que é expressa pelas experiências
do ser espiritual.
Assim sendo, toda vez que a mente desavisada ou viciosa planeja atividades
perturbadoras e vulgares, agride a consciência de equilíbrio com diversas
células, que passam a funcionar irregularmente, dando início ao campo
receptivo para as infecções, as contaminações. Esse acontecimento poderia
ser então considerado da seguinte forma: não são os microorganismos destrutivos
que produzem as doenças no ser humano, mas o psiquismo em deterioramento,
que abre campo vibratório para que os invasores se instalem e desenvolvam
os processos de enfermidades.
A partir do momento em que se reconsiderem atitudes e linhas de pensamentos,
contribui-se definitivamente para a mudança de campo propiciatório
à recomposição da saúde, ao tempo em que as substâncias medicamentosas
produzirão os efeitos desejados por melhor receptividade celular.
A mente e o comportamento estão associados aos complexos mecanismos
da saúde e da doença, contribuindo de forma eficaz para a instalação
de uma ou de outra.
No caso do adolescente, em razão da sua imaturidade e da falta de reflexão
mental no cotidiano, o problema das infecções é muito mais perturbador,
porquanto, ao detectar qualquer processo em instalação, o medo o
assalta, passando a contribuir psiquicamente para a sua ampliação.
Uma conduta saudável, que resulta de pensamentos edificantes e equilibrados,
constitui o melhor caminho para uma existência juvenil feliz, sem os
riscos dos desequilíbrios emocionais nem das enfermidades degenerativas, particularmente
da AIDS, cuja cura ainda se encontra algo distante de ser conseguida,
embora as notícias auspiciosas que aparecem a cada momento.
Vida, portanto, saudável, em qualquer período da existência, particularmente na adolescência, é a receita para a felicidade.
ADOLESCÊNCIA
E VIDA
DIVALDO
PEREIRA FRANCO/JOANNA DI ÂNGELIS
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