O homem moderno prossegue, de
certo modo, com as mesmas aspirações e necessidades dos seus antepassados,
ressalvadas algumas conquistas logradas através dos tempos.
Desse modo, ainda permanece com
carências e inseguranças que lhe perturbam as estruturas emocionais.
Para conseguir a liberdade
interior e a emancipação, necessita da luz do
conhecimento e da coragem para
entregar-se com decisão à honra dos objetivos que persegue.
Saber o que pretende da vida e
como consegui-lo, eis o processo-parto de amadurecimento pessoal rompendo
com as suas próprias raízes os atavismos que lhe procedem do passado
espiritual.
Para este esforço, a honra se
lhe torna o inigualável guia interior, impulsionando-o para a frente, nos
passos que deve dar, sem mais deter-se.
Na ruptura dos laços familiares
constringentes, Jesus, sem deixar de atender aos compromissos morais e sociais
com o clã a que pertencia, demonstrou a grandeza da coragem que a honra pessoal
lhe facultava.
Buscado pela família, que Lhe
ignorava o ministério, duvidando da Sua missão, e assim tentando interrompê-la,
quando Ele punha os alicerces da Boa Nova nos corações, foi advertido por
alguém que Lhe disse: “— Tua mãe e teus irmãos aí se encontram e chamam por
Ti.”
Chegara-Lhe o momento da
indeclinável quão honrosa decisão, facultando-Lhe interrogar com tranqüilidade:
“— Quem é meu pai, minha mãe, quem são meus irmãos, senão aqueles que fazem a
vontade de Deus?”
A estupefação geral não O
perturbou e Ele prosseguiu como se nada houvesse acontecido.
Fonte: JESUS E
ATUALIDADE
DIVALDO PEREIRA FRANCO/JOANNA DE
ÂNGELIS
3 comentários:
Belo texto bom fim de semana beijo Lisette.
Olá Denise,
Certas palavras parecem estranhas vindas de Jesus, mas provavelmente Ele fez uso de tais palavras para estabelecer a diferença entre o parentesco corporal e o parentesco espiritual.
Grata pela visita.
Ótimo final de semana.
Beijo.
O que seria realmente estranhável nesse caso (e não o é porque sabemos quanto ainda somos instáveis espiritualmente) é que todos os componentes da família de Jesus, decerto já teriam sido advertidos, na dimensão espiritual, do que iriam vivenciar (grossu modu) com a proximidade de Jesus.
Fraca memória e fraca intuição a nossa!
Beijos.
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