Tem por objetivo a justiça
reparar o dano causado e corrigir o infrator, tornando-o útil à sociedade na
qual se encontra.
A justiça trabalha em favor da
educação utilizando-se de métodos disciplinares, inclusive limitando a
liberdade do delinqüente, a fim de poupá-lo, bem como a comunidade, de males
mais graves.
O delito resulta do desrespeito
aos códigos estabelecidos de leis que regem os povos, propiciando direitos e
deveres iguais aos indivíduos.
Quando a justiça se corrompe, o
homem tresvaria e o abuso da autoridade conduz aos extremos da sandice.
Em uma sociedade justa, todos
desfrutam de oportunidades iguais de progresso, face a uma idêntica distribuição de rendas. Nela, o forte ampara o fraco, o sadio socorre o
enfermo, o jovem ajuda o idoso, comportamento natural, decorrente de uma
consciência clara de dever, que estabelece a felicidade como conseqüência da
solidariedade entre as diversas criaturas.
À medida que o homem desenvolve
os sentimentos e a inteligência se aprimora, as suas leis são mais brandas
e a sua justiça mais equânime.
Nos povos primitivos, a “lei do
mais forte” prevalecia, substituída, mais tarde, pela condição absurda da
hereditariedade, até alcançar os elevados princípios sócio-democráticos,
nos quais, a responsabilidade pessoal tem prioridade na ação livre dos
seus membros.
É longo, porém, ainda, o caminho
a percorrer, para que seja alcançado o respeito do homem pela vida,
pelo próximo, pela natureza, pela justiça sem arbitrariedade, sem punição.
Fonte: JESUS E
ATUALIDADE
DIVALDO PEREIRA FRANCO/JOANNA DE
ÂNGELIS
imagem: www.portalmidia.net
Um comentário:
É um grande problema da sociedade atual a conscientização do que realmente significa justiça.
Para a maioria se trata apenas de punir, e esse conceito paraplégico é incrementado pela mídia.
Mas a grande função da justiça é reparar, e isso ainda precisa ser inculcado na mente das pessoas.
Beijos.
Postar um comentário