“Não
peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.” - Jesus.
(JOÃO 17:15.)
Nos
centros religiosos, há sempre grande número de pessoas preocupadas com a
ideia da morte. Muitos companheiros não creem na paz, nem no amor, senão em
planos diferentes da Terra. A maioria aguarda situações imaginárias
e injustificáveis para quem nunca levou em linha de conta o esforço
próprio.
O
anseio de morrer para ser feliz é enfermidade do espírito.
Orando
ao Pai pelos discípulos, Jesus rogou para que não fossem retirados do mundo, e,
sim, libertos do mal.
O
mal, portanto, não é essencialmente do mundo, mas das criaturas que o habitam.
A
Terra, em si, sempre foi boa. De sua lama brotam lírios de delicado aroma, sua natureza
maternal é repositório de maravilhosos milagres que se repetem todos os dias.
De
nada vale partirmos do planeta, quando nossos males não foram exterminados
convenientemente. Em tais circunstâncias, assemelhamo-nos aos portadores humanos
das chamadas moléstias incuráveis. Podemos trocar de residência;
todavia, a mudança é quase nada se as feridas nos acompanham. Faz-se
preciso, pois, embelezar o mundo e aprimorá-lo, combatendo o mal que está em
nós.
Fonte: CAMINHO,
VERDADE E VIDA
FRANCISCO CÂNDIDO
XAVIER/EMMANUEL
imagem: gleilsonalves.blogspot.com
2 comentários:
O anseio de morrer pra "ir para o céu" é uma evidência
da mente ainda infantil do homem;
já o ainda persistente "morreu, acabou-se" é prova
da total ignorância em que estamos mergulhados.
Por isso, especulações sobre "o fim do mundo" é algo
totalmente infundado: Como acabar o mundo, havendo
tanta gente necessitando novas experiências carnais?
Beijos.
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