Travar
disputas por espaços emocionais que não lhes pertencem gera lutas acerbas, com
prejuízo para as famílias de origem e para a recém construída, resultando em
constantes ameaças à integridade da ecologia familiar.
Transformar
o filho em campo de disputas significa esquartejá-lo, de vez que a mãe o puxa
de um lado e a nora/genro, do outro.
O
filho não precisa escolher entre mãe e esposa, pois são papéis diferenciados e
não excludentes, e saber distinguir o dever de filho dos de esposo, é de
indispensável bom senso.
Cuidar
de respeitar os papéis que representam os lugares apropriados de mãe/filho,
esposo/esposa e sogra/genro ou nora é de bom tom, tendo em mente que são papéis
sociais distintos, não colidindo suas respectivas funções se forem respeitadas
as fronteiras psicoemocionais.
Buscar
conquistar a sogra, desfazendo a imagem de nora ou genro raptor de filho ou
filha, e, se possível, conquistar-lhe o papel de segunda mãe, quando
necessário, é um dos desafios àqueles que se aproximam de uma conjugalidade
objetivando a formação de uma nova família.
Envidar
esforços para acolher a nora ou genro, assegurando a privacidade do novo casal
sem invadir o campo de experiências que lhe são próprias ao aprendizado, apenas
apoiando quando solicitada, e de forma parcimoniosa, é medida razoável.
Quando
há coabitação entre a nora ou genro e os sogros, é de relevância saber de quem
é a casa, quem está recebendo quem, pois cabe ao visitante respeitar as regras
já estabelecidas no lar que o recepciona.
Portanto,
quando, depois de casado, o filho/filha for morar um tempo na casa dos pais, os
visitantes devem observar as regras que regulam aquele lar, procurando se
adaptar ao cotidiano ali existente, inclusive controlando seus rebentos, caso
existam.
Se,
ao contrário, os pais foram morar na casa do filho/filha, cabe aos sogros
respeitarem as normas que lá vão encontrar estabelecidas. Nada de querer mudar
a decoração da casa, ditar o cardápio, alterar a educação dos netos, modificar
os horários da casa ao seu talante. Antes, devem buscar se ajustar à rotina
daquele lar, valendo-se do diálogo para construir uma sintonia fina.
Fonte: CASAMENTO: A ARTE DO REENCONTRO – ALBERTO
ALMEIDA
imagem: google
Um comentário:
Denise: grata pela visita carinhosa ao meu cotidiano...seja sempre muito bem vinda!! Abraços fraternos.
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