Por
mais se busquem argumentos, em vãs tentativas para justificar-se o aborto,
todos eles não escondem os estados mórbidos da personalidade humana, a revolta,
a vingança, o campo aberto para as licenças morais, sem qualquer compromisso ou
responsabilidade.
O
absurdo e a loucura chegam, neste momento a clamorosas decisões de interromper
a vida do feto, somente porque os pais preferem que o filho seja portador de
outra e não da sexualidade que exames sofisticados conseguem identificar em
breve período de gestação, entre os povos super-civilizados do planeta...
Não
há qualquer dúvida, quanto aos direitos da mulher sobre o seu corpo, mas, não
quanto à vida que vige na intimidade da sua estrutura orgânica.
Afinal,
o corpo a ninguém pertence, ou melhor nada pertence a quem quer que seja, senão
à vida.
Os
movimentos em favor da liberação do aborto, sob a alegação de que o mesmo é
feito clandestinamente, resultam em legalizar-se um crime para que outro
equivalente não tenha curso.
Diz-se
que, na clandestinidade, o óbito das gestantes que tombam, por imprudência, em
mãos incapazes e criminosas, é muito grande, e quando tal não ocorre, as
consequências da técnica são dolorosas, gerando sequelas, ou dando origem a
processos de enfermidades de longo curso.
A
providência seria, portanto, a do esclarecimentos, da orientação e não do
infanticídio covarde, interrompendo a vida em começo de alguém que não foi
consultado quanto à gravidade do tentame e ao seu destino.
Ocorre,
porém, na maioria dos casos de aborto, que a expulsão do corpo em formação, de
forma nenhuma interrompe as ligações espírito-a-espírito, entre a futura mãe e
o porvindouro filho.
Sem
entender a ocorrência, ou percebendo-a, em desespero, o ser espiritual
agarra-se às matrizes orgânicas e, à força da persistência psíquica, sob
frustração do insucesso termina por lesar a aparelhagem genital da mulher,
dando gênese a doenças de etiologia mui complicada, favorecendo os múltiplos
processos cancerígenos.
Outrossim
em estado de desespero, por sentir-se impedido de completar o ciclo da vida, o
espírito estabelece processos de obsessão que se complicam, culminando por
alienar-se a mulher de consciência culpada, formando quadros depressivos e
outros, em que a loucura e o suicídio tornam-se portas de libertação mentirosa.
Ninguém
tem o direito de interromper uma vida humana em formação.
Diante
da terapia para salvar a vida da mãe, é aceitável a interrupção do processo da
vida fetal, em se considerando a possibilidade de nova gestação ou o dever para
com a vida já estabelecida, face à dúvida ante a vida em formação...
Quando
qualquer crime seja tornado um comportamento legal, jamais se enquadrará nos
processos morais das Leis Soberanas que sustentam o universo em nome de Deus.
Diante
do aborto em delineamento, procura pensar em termos de amor e o amor te dirá
qual a melhor atitude a tomar em relação ao filhinho em formação, conforme os
teus genitores fizeram contigo, permitindo-te renascer.
Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de
Ângelis
imagem: google
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