O ser humano está fadado à glória estelar, que dever conquistar a esforço
pessoal, galgando cada degrau que o leva às alturas com o esforço próprio,
mediante o qual se aprimora e consegue superar-se. Toda ascensão provoca
reações compatíveis com o estágio que se alcança, exigindo renovação
de forças, ampliação de resistência para conseguir os cumes anelados.
É natural, portanto, que surjam impedimentos que se apresentam como
testes de avaliação, que selecionam aqueles que se encontram mais bem
dotados e fortalecidos para o êxito.
Desistência é prejuízo na economia da auto-realização e fuga é
desastre no
empreendimento da evolução, que ninguém consegue sem grandes prejuízos.
No período de infância e de adolescência, o ser forma o caráter sob
as heranças
das reencarnações anteriores, que se expressam, nem sempre de forma
feliz, produzindo, às vezes, choques e dores que devem ser atenuados, canalizados
pela educação, pelos exercícios moralizadores, até que se fixem as
disposições definidoras do rumo feliz. Nunca, porém, a caminhada se dará sem
dificuldade, sem tropeço, sem esforço. Quem alcança uma glória sem luta, não
é digno dela.
O suicídio brutal, violento, é crueldade para com o próprio ser. No entanto,
há também o indireto, que ocorre pelo desgastar das forças morais e emocionais,
das resistências físicas no jogo das paixões dissolventes, na ingestão
de alimentos em excesso, de bebidas alcoólicas, do fumo pernicioso, das
drogas aditícias, das reações emocionais rebeldes e agressivas, do comportamento
mental extravagante, do sexo em uso exagerado, que geram sobrecargas
destrutivas nos equipamentos físicos, psicológicos e psíquicos...
O materialismo, que infelizmente grassa, sem qualquer disfarce, na sociedade,
que se apresenta em grupos religiosos, salvadas as naturais exceções,
coloca suas premissas no comportamento das pessoas e as propele para
a conquista hedonista, para o gozo material exclusivo, empurrando as suas
vítimas para as fugas alucinantes, quando os propósitos anelados não se fazem
coroar pelos resultados esperados.
O adolescente, vivendo nesse clima de lutas acerbas e não havendo recebido
uma base moral de sustentação segura, na vida física vê somente a superficialidade,
o prazer mentiroso, a ilusão que comandam os comportamentos
de todos, em terríveis campeonatos de loucura.
ADOLESCÊNCIA
E VIDA
DIVALDO
PEREIRA FRANCO/JOANNA DI ÂNGELIS
2 comentários:
Pois é amiga, atualmente estamos a assistir a juventude buscando o gozo imediato, como se isso fosse o objetivo primordial da vida. Há exceções, é claro, não dá para generalizar.
Um abração. Tenhas uma linda semana.
Excelente como todos,Denise.
O adolescente precisa,principalmente,de uma excelente base familiar e espiritual para não cometer nenhum desatino.
Ótima semana de Paz Profunda
Donetzka
Postar um comentário