As pessoas submetem-se às pequenas
ou grandes regras da etiqueta, do convívio social, sempre preocupadas em
dissimular os sentimentos, de modo que produzam os resultados adrede esperados.
Convive-se com indivíduos em muito encontros
sociais, permanecendo, no entanto, todos desconhecidos entre si.
O comportamento cultural reúne as
aquisições intelectuais, artísticas, desportivas, mediante as quais a exibição
do ego gera constrangimentos perturbadores, às vezes despertando fenômenos
competitivos e de presunção lamentável, em total desrespeito pelo si, pela
pessoa humana real.
As preocupações financeiras de
promoção egóica comprazem o
indivíduo pela exposição desnecessária do desperdício e da dissolução,
provocando estados auto-obsessivos-compulsivos de ser-se o maior, o mais
extravagante, o de mais larga renda...
Logo após, nos raros momentos de
auto-encontro, surgem-lhe as depressões, que são asfixiadas sob a ação dos
alcoólicos, das drogas aditivas, da auto-emulação exibicionista com que foge da
realidade interna para lugar nenhum.
O comportamento moral está sujeito
aos imperativos legais, estabelecidos conforme o imediatismo dos interesses de
grupos e legisladores, às vezes desavisados, que pensam mais em seus prazeres
do que no bem geral da comunidade que lhes paga para a servir...
Elaborando leis, desincumbindo-se do
que lhes é dever, muitos desses homens públicos, insensatos, dão a impressão de
que estão realizando algo extraordinário, que os sacrifica, e não aquilo para
o que são regiamente remunerados.
Apóiam-se, então, em comportamento
moral-social de tendências egoísticas, sem qualquer consideração para com a
vida.
Na área do comportamento religioso,
inúmeras imposições castradoras contribuem para condutas falsas, sem qualquer
consideração pelos fundamentos das Doutrinas que se devem pautar pelos
processos de libertação das consciências, e não de apavoramento, de pressão,
de hipocrisia, de discriminação.
Jesus conclamou os Seus seguidores à
busca da Verdade que liberta, em
cujo comportamento se fundem o ego e o eu, numa formulação de amor sem máscaras
e sem conflitos.
Os padrões de comportamento
normalmente se fixam em diretrizes que não atendem à realidade do ser,
geralmente mutilado nas suas aspirações nobres de vida, nos relacionamentos
dignos, confiantes, saudáveis...
A certeza da imortalidade da alma
abre um elenco de comportamentos autenticados pela educação espiritual na
busca do vir-a-ser, do transformar-se, do encontrar o Outro.
O Outro, que facilita o diálogo, Deus, é a Fonte que se deve
buscar para atingir a plenitude, a felicidade existencial.
O SER CONSCIENTE - Divaldo Pereira Franco/Joanna de
Ângelis
Um comentário:
Deus é a fonte de tudo!
Lindo,Denise!
Beijos e uma Páscoa de Luz Ee Paz!
Donetzka
Postar um comentário