Jesus-Homem é a lição de vida
que haurimos no Evangelho como convite ao homem que se deve deificar.
Não havendo criado qualquer
doutrina ou sistema, Jesus tornou a Sua vida o modelo para que o homem se
pudesse humanizar, adquirindo a expressão superior.
No Seu tempo, e ainda agora, o
homem tem sido símbolo de violência, prepotência e presunção, dominador
exterior, estorcegando-se, porém, na sua fragilidade, nos seus conflitos
e perecibilidade.
Após os Seus exemplos surgiu um
diferente homem: humilde, simples, submisso e forte na sua perenidade
espiritual.
Enquanto os grandes pensadores
de todos os tempos estabeleceram métodos e sistemas de doutrinas, Ele
sustentou, no amor, os pilotis da ética humanizadora para a felicidade.
Não se utilizou de sofismas, nem
de silogismos, jamais aplicando comportamentos excêntricos ou fórmulas
complexas que exigissem altos níveis de inteligência ou de astúcia.
Tudo aquilo a que se referiu é conhecido, embora as roupagens novas que o
revestem.
Utilizou-se de um insignificante
grão de mostarda, para lecionar sobre a fé; recorreu a redes de pesca e a
peixes, para deixar imperecíveis exemplos de trabalho; a semente caindo em
diferentes tipos de solos, para demonstrar a diversidade de sentimentos
humanos ante o pólen de luz da Sua palavra.
O “sermão da montanha” inverteu
o convencional e aceito sem discussão, exaltando a vítima inocente ao
invés do triunfador arbitrário; o esfaimado de justiça, de amor e de verdade,
em desconsideração pelo farto e ocioso, dilapidador dos dons da vida.
Fonte: JESUS E
ATUALIDADE
DIVALDO PEREIRA FRANCO/JOANNA DE
ÂNGELIS
Um comentário:
Depois de Jesus, o homem ponderado, sensato, pacífico e caridoso, que sempre os houve pontualmente, passou a ser um espécime menos raro, mais encontrável na humanidade.
Começou, então, a reforma da espécie humana, de dentro para fora, como deve ser feita.
Demorada sim, como toda reforma permanente e efetiva costuma ser.
Beijos.
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