“Aquele que crê em mim, já passou da morte para a
Vida” – Jesus
A
conjuntura dolorosa da morte, sombreada por aflições que transitam entre as
cortinas das lágrimas contínuas, pospõe a realidade da vida, que prossegue,
exuberante, quando se interrompem os envoltórios materiais.
A
morte desvela a vida, que se apresenta em plenitude, quando se ultrapassam as
barreiras vibratórias de que o corpo constitui impedimento.
Não
te deixes, portanto, dominar pelo estado de revolta em face da presença da
morte.
Evita
que a surpresa se te converta em dano profundo, fazendo que desmoronem as
construções de esperança, em torno da necessidade de continuar no rumo dos
deveres, após a partida do ser querido...
A
vida, na sua profundidade excelsa, se apresenta em etapas; no corpo e fora
dele.
Todos
sabemos que o corpo, por mais duradouro, na sua condição biológica, é sempre
breve, podendo interromper o seu ciclo com ou sem aviso prévio.
Por
tal razão, não te fixes em demasia nos valores transitórios da matéria.
Tem
em mente que, não obstante a necessidade de realizar um ministério inteligente,
durante a experiência corporal, a vida, em si mesma, tem a sua gênese e o seu
fanal, além da matéria mais densa.
A
morte merece acuradas reflexões, de que nos não podemos furtar, considerando
que a todas as criaturas domina, no processo das transformações inevitáveis.
Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de
Ângelis
imagem: universalismocristico.com.br
3 comentários:
Pois é amiga Denise, imagino que se fossemos mais evoluídos veríamos a morte sobre outro prisma.
Um abraço. Tenhas um dia abençoado.
Um texto que todos deviam meditar batante para que estes momentos não fossem tão difíceis.
Beijos, Élys.
Sim, "a morte desvela a vida", não há porque temer
o descerramento da cortina, se o que viemos ver
é a peça de teatro.
Basta nos acostumarmos.
Beijos.
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