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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

CASAMENTO E DINHEIRO II

                Há casais que articulam bem o manejo do dinheiro, traduzindo estarem em dia, não só com os aspectos econômico-financeiros e racionais, mas também em suas interações nos campos afetivo/emocional e espiritual/moral.
                São aqueles parceiros que não gastam mais do que ganham; que alternam, periodicamente, o comando da gestão financeira doméstica como forma de aprendizado para ambos: um ajuda o outro na regulação da administração monetária quando existe tendência para o descontrole; não há depreciação de valor sobre quem disponha de menor remuneração, tampouco ufanismo por quem percebe um bom salário.
                O dinheiro é uma das manifestações da força de trabalho, todavia, nem todo trabalho traz um valor quantificado pecuniariamente. Existem afazeres que não têm custo, não podendo ser dimensionados em recursos amoedados dentro da convivência conjugal e familiar.
                Estão nessa posição aqueles que mais se demoram na educação dos filhos; os que dispensam longas atenções aos pais e sogros em estado de carências diversificadas; os que cuidam da infraestrutura da casa dando suporte ao outro, que assume mais a provisão monetária; os que atendem aos afazeres fora do lar, não profissionais, mas fundamentais para uma boa administração da prole; os que desenvolvem atividades religiosas e caritativas, ensejando proteção espiritual para todo o lar.
                Identificar semelhantes trabalhos não remunerados feitos pelo outro parceiro e qualificá-los como tão importantes ou mais do que aqueles geradores de proventos econômicos, é atitude de sabedoria conjugal propiciadora de se colocar o dinheiro, perante os esposos, na sua exata posição.
                                                                                                                                               

Fonte: CASAMENTO: A ARTE DO REENCONTRO – ALBERTO ALMEIDA
imagem: google

Um comentário:

Dilmar Gomes disse...

Pois é, amiga Denise, eis uma questão muitas vezes delicada que pode causar melindres entre os conjugues desde que não haja humildade, tolerância e compreensão em ambos, já que casamento pressupõe união de esforços, de vontades e de afeto, pelo menos deveria ser assim.
Um abração. Tenhas uma noite de paz.