Há
casais que articulam bem o manejo do dinheiro, traduzindo estarem em dia, não
só com os aspectos econômico-financeiros e racionais, mas também em suas
interações nos campos afetivo/emocional e espiritual/moral.
São
aqueles parceiros que não gastam mais do que ganham; que alternam,
periodicamente, o comando da gestão financeira doméstica como forma de
aprendizado para ambos: um ajuda o outro na regulação da administração monetária
quando existe tendência para o descontrole; não há depreciação de valor sobre
quem disponha de menor remuneração, tampouco ufanismo por quem percebe um bom
salário.
O
dinheiro é uma das manifestações da força de trabalho, todavia, nem todo
trabalho traz um valor quantificado pecuniariamente. Existem afazeres que não
têm custo, não podendo ser dimensionados em recursos amoedados dentro da
convivência conjugal e familiar.
Estão
nessa posição aqueles que mais se demoram na educação dos filhos; os que dispensam
longas atenções aos pais e sogros em estado de carências diversificadas; os que
cuidam da infraestrutura da casa dando suporte ao outro, que assume mais a
provisão monetária; os que atendem aos afazeres fora do lar, não profissionais,
mas fundamentais para uma boa administração da prole; os que desenvolvem
atividades religiosas e caritativas, ensejando proteção espiritual para todo o
lar.
Identificar
semelhantes trabalhos não remunerados feitos pelo outro parceiro e
qualificá-los como tão importantes ou mais do que aqueles geradores de
proventos econômicos, é atitude de sabedoria conjugal propiciadora de se
colocar o dinheiro, perante os esposos, na sua exata posição.
Fonte: CASAMENTO: A ARTE DO REENCONTRO – ALBERTO
ALMEIDA
imagem: google
Um comentário:
Pois é, amiga Denise, eis uma questão muitas vezes delicada que pode causar melindres entre os conjugues desde que não haja humildade, tolerância e compreensão em ambos, já que casamento pressupõe união de esforços, de vontades e de afeto, pelo menos deveria ser assim.
Um abração. Tenhas uma noite de paz.
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