ANDRÉ LUIZ
De
quando a quando, troquemos os grandes conceitos da caridade pelos atos miúdos
que lhe confirmem a existência.
Não
apenas os fatos de elevado alcance e os gestos heroicos dignos da imprensa.
Beneficência
no cotidiano.
Não
empurrar os outros na condução coletiva.
Evitar
os serviços de última hora, nas instituições de qualquer espécie, aliviando
companheiros que precisam do ônibus em horário certo para o retorno à família.
Reprimir
o impulso de irritação e falar normalmente com as pessoas que nada têm a ver
com os nossos problemas.
Aturar
sem tiques de impaciência a conversação do amigo que ainda não aprendeu a
sintetizar.
Ouvir,
qual se fosse pela primeira vez, um caso recontado pelo vizinho em lapso de
memória.
Poupar
o trabalho de auxiliares e cooperadores, organizando anotações prévias de
encomendas e tarefas por fazer, para que não se convertam em andarilhos por
nossa conta.
Desistir
de reclamações, descabidas diante de colaboradores que não têm culpa das
questões que nos induzem à pressa, nas organizações de cujo apoio necessitamos.
Pagar
sem delonga o motorista ou a lavadeira, o armazém ou a farmácia que nos
resolvem as necessidades, sem a menor obrigação de nos prestarem auxílio.
Respeitar
o direito do próximo sem exigir de ninguém virtudes que não possuímos ou
benefícios que não fazemos.
Todos
pregamos reformas salvadoras.
Guardemos
bastante prudência para não nos fixarmos inutilmente nos dísticos de fachada.
Edificação
social, no fundo, é caridade e caridade vem de dentro.
Façamos
uns aos outros a caridade de cumprir o próprio dever.
Da Obra
“UApostilas da
VidaU” -Espírito:
André Luiz - Médium: Francisco Cândido Xavier.
imagem: google
Um comentário:
Boa tarde, querida Denise!
Cheguei atrasada pois estou no ES e fiquei prisioneira da greve como todo povo daqui...
Estivemos em família, conversando e praticando a questão da tolerância... mais ainda do que a paciência... muito a ver com seu post...
Bjm muito fraterno
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