As
investigações aprofundaram as suas sondas nas causas próximas desses
comportamentos e encontraram, na raiz deles, o grupo familiar como responsável.
Com
ligeiras variações daqueles que superam os fatores negativos e se ajustam, bem
como outros que apesar da sustentação dignificadora derraparam para as áreas de
inquietação, o lar responde pela felicidade ou desdita futura da prole, gerando
criaturas de bem, assim como servos da perturbação.
Quem
não recebe amor, não sabe dar amor e não o possui para repetir.
Na
infância do corpo, o espírito encarnado plasma na consciência escala de valores que lhe orientará a
existência. Conforme seja tratado criará estímulo naquela direção,
retribuindo-o na mesma ordem.
A
autoestima aí se desenvolve, quando orientado ao descobrimento apreciável da
vida, das próprias possibilidades, dos valores latentes que lhe cumpre
desenvolver. Os desafios tornam-se-lhe convites ao esforço, à luta pelo
progresso, à conquista de metas. O insucesso não o aturde nem o desestimula,
pois que o conscientiza de como não fazer o que deseja.
O
carinho na infância, o amor e a ternura, ao lado do respeito à criança são
fundamentais para uma vida saudável, plenificadora.
Todos
têm necessidade de segurança na jornada carnal de instabilidades e
transitoriedades. E os pais, os educadores, os adultos em geral são os modelos
para a criança, que os amará, copiando-os ou os detestará, incorporando-os
inconscientemente.
É
verdade que cada espírito reencarna no lar de que tem necessidade para evoluir,
o que não credencia os genitores ao uso e abuso das arbitrariedades que
pratiquem, das quais terão, por sua vez, de dar conta à própria e à Consciência
Cósmica.
O
espírito reencarna para progredir, desdobrando e aprimorando as aptidões que
lhe dormem na consciência profunda. A educação na infância desempenha um papel
de fundamental importância para o seu comportamento durante a existência. Os
estímulos ao amor ajudam-no a lapidar as arestas que lhe remanescem do passado,
mediante as ações de enobrecimento, de solidariedade, de abnegação, de
caridade.
Fonte: MOMENTOS DE SAÚDE E DE CONSCIÊNCIA
Divaldo P. Franco/Joanna
de Ângelis
imagem: google
Um comentário:
Amiga Denise, eis um missão que demanda esforço e sabedoria para se chegar a bom termo. Sempre digo que durante a criação e educação de um filho surge a dúvida pessoal: será que estou fazendo a coisa certa?
Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma boa tarde.
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