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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


quinta-feira, 3 de agosto de 2017

CONSCIÊNCIA E CARÁTER I

                Toda realização pensada, sentida e cultivada dá surgimento à memória, que registra as impressões mais fortemente experimentadas.
                A criatura humana deve preocupar-se, no bom sentido, com as emoções e acontecimentos positivos, de forma a guardar memórias que contribuam, por estímulos, para o próprio engrandecimento, para a harmonia pessoal.
                Acossada, porém, pelo medo e pelo costumeiro pessimismo, que se atribui contínuas desventuras, passa com ligeireza emocional pelas alegrias, enquanto se detém nos desencantos.
                Convidada aos padrões de bem-estar, busca com sofreguidão o autoflagelo, utilizando-se de mecanismos masoquistas para inspirar compaixão, quando possui equipamentos preciosos que fomentam e despertam o amor.
                Nega-se, por sistemática ausência de consciência, a empolgar-se com a luz, a beleza, o sentido da vida, entregando-se aos caprichos da rebeldia, filha dileta do egoísmo insatisfeito.
                Acreditando tudo merecer, atribui-se méritos que não possui e recusa-se a conquista-los.
                Compara-se com aqueloutras que vê em diferentes patamares, sem dar-se ao cuidado de examinar os sacrifícios que foram investidos, ou o que sente, quem lá se encontra, estabelecendo conceitos de felicidade, conforme pensa que as outras usufruem.
                Este é um estágio que remanesce do primitivismo do instinto, antes da fixação da consciência.
                Aprisiona-se aos atavismos dos quais se deveria libertar e cerra as possibilidades que lhe facultam os voos mais altos do sentimento e da razão. A alternativa da desdita e a perturbação da consciência tornam-se inevitáveis, gerando um comportamento que conduz à alienação.
                A consciência é uma conquista iluminativa. A sua preservação resulta do esforço que estabelece o caráter do ser.
                Todos os seres passam pelos mesmos caminhos e experimentam equivalentes desafios. O comportamento, em cada teste, oferece a promoção ou o estacionamento indispensável à fixação da aprendizagem. A conquista, portanto, do progresso, é pessoal e intransferível, o que é lei de justiça e de equanimidade.
                Cada um ascende através dos impulsos sacrificiais que desenvolve.

Fonte: MOMENTOS DE SAÚDE E DE CONSCIÊNCIA
Divaldo P. Franco/Joanna de Ângelis        

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