A
responsabilidade é manifestação evidente da aquisição de consciência.
O
ato de pensar nem sempre faculta a visão correta, necessária à responsabilidade. Esta se alicerça no
discernimento dos objetivos da existência terrestre, propelindo o ser às ações
enobrecedoras em clima de dignificação.
A
responsabilidade faculta o direcionamento dos deveres, elegendo aqueles que são
essenciais, em detrimento dos que aparentam benefícios e não passam de suporte
para mascarar a ilusão e o gozo.
A
criatura responsável discerne o que realizar e como executá-lo.
A
tendência para o bem é inata no ser humano, em face da sua procedência divina.
O entorpecimento carnal, às vezes,
bloqueia a faculdade de direcionamento que a consciência proporciona.
A
pessoa lúcida, como consequência, age com prudência, confiando nos resultados
que advirão, sem preocupar-se com o imediatismo, sabendo que a semente de luz
sempre se converte em claridade.
A
inconsciência em que estagiam muitas criaturas responde pela agressividade e
ignorância que nelas predominam.
A
responsabilidade, advinda da consciência, promove o ser ao estágio de lucidez,
que o leva a aspirar às cumeadas da evolução que passa a buscar com acendrado
devotamento.
A
consciência da responsabilidade te conduzirá;
A
nunca maldizeres o charco; e sim, a drená-lo;
A
não cultivares problemas; antes, a solucioná-los;
A
não ergueres barreiras que dificultem o progresso; porém, a te tornares ponte
que facilite o trânsito;
A
não aguardares o êxito antes do trabalho; pois que, o primeiro somente precede
ao último na ordem alfabética dos dicionários;
A
não olhares para baixo, emocionalmente, onde repousam o pó e a lama;
entretanto, a fitares o alto onde fulguram os astros;
A
não desistires da luta, perdendo a batalha não travada; todavia, perseverando
até o fim, pois que a esperança é a luz que brilha à frente, apontando a trilha
da vitória;
A
não falares mal do próximo, considerando as tuas próprias deficiências; ao
invés disso, brindar-lhe palavras de estímulo;
A
não te perturbares ante as incompreensões; porém a te sentires vivo, e,
portanto, vulnerável aos fenômenos do trânsito humano;
A
nunca pretenderes a paz sem os requisitos para cultuá-la no íntimo; não
obstante, a irradiares a alegria do bem, que fomenta a harmonia.
A
responsabilidade não favorece a autopiedade, nem a presunção, a debilidade
moral, nem a violência, a volúpia dos desejos vis, nem os gozos
entorpecedores...
É
criativa e enriquecedora, porque sabe encontrar-se em processo de elevação e de
crescimento.
Fonte: MOMENTOS DE SAÚDE E DE CONSCIÊNCIA
Divaldo P. Franco/Joanna
de Ângelis
imagem: google
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