Entre emoções que surgem no ser humano durante o seu processo de crescimento intelectual e racional, o medo assinala-o profundamente desde os primeiros momentos tribais, ou mesmo antes.
Esse sentimento que surge de maneira irracional desenvolverá outros equivalentes ou piores, como o pavor, o pânico, o terror.
Logo depois, ao apresentar-se a ira como preservadora da existência física, abre-se o elenco em forma de raiva, de ódio, de ressentimento, de vingança.
Só mais tarde surgiu o amor em forma de proteção do grupo, de preservação da unidade do clã, que se manifestou em facetas variadas, como a da amizade, da ternura, do devotamento, do afeto profundo, da renúncia, da abnegação.
É compreensível, portanto, que haja predominância em a natureza humana das emoções primitivas, levando o indivíduo à autopreservação, mediante a imposição do medo aos outros, do ódio que nele se encontra em potencial, até quando o sofrimento demonstrar a sua fragilidade, fazendo-o refugiar-se no seio do amor.
O amor é a mais bela expressão da verdade que se conhece, porque somente ele é possuidor dos valores que dignificam e enobrecem, que edificam e sustentam as vidas, dando-lhes estabilidade sob todos os aspectos considerada.
No passado remoto, no próximo como no presente, os líderes do amor deixaram pegadas luminosas que mantiveram os povos e as civilizações confiantes na vitória do bem e conduziram milhões de vidas no rumo da paz, da fraternidade, do desenvolvimento cultural e principalmente moral.
A doçura da compaixão, a força do perdão, o poder da misericórdia sempre superam as baionetas, os carros de guerra, todos os tipos de armas de destruição, a voracidade dos criminosos, a luxúria dos gozos pelas forças mortíferas da loucura, terminando por instaurar definitivamente o reino do amor na Terra.
Os poderosos sempre consideraram o amor como fraqueza dos sentimentos, e não existe emoção mais grandiosa do que essa, porquanto é o amor que governa os dominadores e os dominados, e mesmo entre os mais ferozes adversários do ser humano, neles vige a dúlcida voz da ternura, expressando a sua realidade sob as duras camadas da insanidade mental semelhado-se ao diamante estelar aguardando que se lhe retire a ganga que o oculta.
O amor é a expressão sublime da verdade, porque é o mesmo em todos os tempos e sempre atual em todas as épocas.
Do livro: Entrega-te a Deus
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
3 comentários:
Lindo este texto, querida Denise, não lieste livro, mas parece muito bom.
Tenha um ótima final de semana!
Beijinhos!♥
Oi Denise,
desculpe a ausência. Andei tão envolvida com a coletiva Amor aos Pedaços que depois de terminada a 1ªfase, tive de dar um tempo afastada da blogosfera para recuperar.
Gosto muito dos textos que você compartilha. Para mim o amor é a cola da sociedade. Sem ele, tudo se desliga e vive separado em grande individualismo e egoismo.
Beijinhos.
Rute
Boa noite Denise, estou tentando postar o comentário pela 'enézima' vez mas hoje a internet aqui está à lenha, rsrsrsrsrs
Outro texto esclarecedor. Parabéns pela postagem.
Ah, mudou o layout de fundo do blog? Ficou bacana.
Abraços e muita paz interior.
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