Isso porque, invariavelmente, os transtornos de conduta como noutros, sempre existem interferências espirituais infelizes, produzidas por antigos desafetos que ficaram na memória do passado, mas que prosseguem vivos e atuantes, buscando vingar-se dos sofrimentos que lhes foram infligidos por aqueles que agora se lhes transformam em vítimas.
A obsessão campeia na área do comportamento com mais vigor do que se pode imaginar, sendo, não raro, a causa de maior número de problemas emocionais e psíquicos de que padece a sociedade.
Os fatores provindos do exterior e do interior, encarregados de os desencadear, encontram-se intimamente gravados nas causas reais desses acontecimentos perturbadores, que muitas vezes se fazem funestos.
Porque ninguém foge da própria consciência, mesmo quando não se encontra instalada a culpa dos males que foram praticados nas existências passadas, eles permanecem nos arquivos profundos do perispírito, responsável pelas fixações no inconsciente individual, facultando a sincronização com as mentes desencarnadas perversas, mediante o fenômeno da afinidade vibratória.
A existência humana sempre transcorre através de erros e acertos que oferecem o saldo correspondente à qualidade das ações praticadas.
Quando essas pertencem ao quadro do bem, elevam o ser, que se reencarna sem as feridas morais trazidas do ontem, portador de recursos saudáveis para o trânsito carnal. No entanto, quando há predominância dos débitos morais, o espírito, ao reencarnar-se, imprime nos tecidos sutis da organização cerebral o esquema de valores que lhe dizem respeito, programando a jornada física.
Tudo no universo obedece à ordem, ao equilíbrio, aos padrões divinos da justiça e da equanimidade.
Os infratores das leis sofrem, como é compreensível, o resultado do seu desrespeito a esses códigos inalteráveis.
Do livro: Entrega-te a Deus
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
Um comentário:
Sempre aprendo passando por aqui, bjs Cynthia
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