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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


domingo, 6 de maio de 2012

A TRAGÉDIA DA DEPRESSÃO IV


Isso porque, invariavelmente, os transtornos de conduta como noutros, sempre existem interferências espirituais infelizes, produzidas por antigos desafetos que ficaram na memória do passado, mas que prosseguem vivos e atuantes, buscando vingar-se dos sofrimentos que lhes foram infligidos por aqueles que agora se lhes transformam em vítimas.
            A obsessão campeia na área do comportamento com mais vigor do que se pode imaginar, sendo, não raro, a causa de maior número de problemas emocionais e psíquicos de que padece a sociedade.
            Os fatores provindos do exterior e do interior, encarregados de os desencadear, encontram-se intimamente gravados nas causas reais desses acontecimentos perturbadores, que muitas vezes se fazem funestos.
            Porque ninguém foge da própria consciência, mesmo quando não se encontra instalada a culpa dos males que foram praticados nas existências passadas, eles permanecem nos arquivos profundos do perispírito, responsável pelas fixações no inconsciente individual, facultando a sincronização com as mentes desencarnadas perversas, mediante o fenômeno da afinidade vibratória.
            A existência humana sempre transcorre através de erros e acertos que oferecem o saldo correspondente à qualidade das ações praticadas.
            Quando essas pertencem ao quadro do bem, elevam o ser, que se reencarna sem as feridas morais trazidas do ontem, portador de recursos saudáveis para o trânsito carnal. No entanto, quando há predominância dos débitos morais, o espírito, ao reencarnar-se, imprime nos tecidos sutis da organização cerebral o esquema de valores que lhe dizem respeito, programando a jornada física.
            Tudo no universo obedece à ordem, ao equilíbrio, aos padrões divinos da justiça e da equanimidade.
            Os infratores das leis sofrem, como é compreensível, o resultado do seu desrespeito a esses códigos inalteráveis.

Do livro: Entrega-te a Deus     
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis

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Um comentário:

Anônimo disse...

Sempre aprendo passando por aqui, bjs Cynthia