Equipamentos delicados, que são,
sofrem as influências externas e internas que contribuem para as suas
alterações, e até mesmo a sua morte, mediante as incessantes transformações a
que se encontram sujeitos.
Temperaturas que se alternam e
ultrapassam os limites da sua resistência, condições outras atmosféricas e de
insalubridade, colônias de bactérias e microorganismos agressivos, quão
destruidores, atacam-lhe as peças e quase sempre as vencem, estabelecendo distúrbios
que se transformam em enfermidades variadas.
Por outro lado, choques emocionais,
estados inabituais de depressão e ansiedade, pressões de qualquer ordem,
especialmente as psicossociais e econômicas, as afetivas, arrastam-nos a
desorganizações perturbadoras. Seqüelas de várias doenças, muitas delas agridem
esses mais intrincados conjuntos eletrônicos, produzindo perturbações
funcionais e psíquicas, que tipificam desequilíbrios da mente e da emoção.
A própria constituição desses órgãos
tem muito a ver com as origens genéticas e, posteriormente, com os fatores
organizadores do lar, da família, do grupo social, contribuindo decisivamente
para as manifestações de saúde ou de desconserto.
O ser, porém, em si mesmo trinitário
— Espírito, perispírito e matéria — é o resultado de largo processo de
educação e desenvolvimento, através das contínuas experiências
reencarnacionistas.
Em cada fase da vilegiatura, no
corpo ou fora dele, o Espírito conquista bênçãos que incorpora ao patrimônio
evolutivo, moldando os futuros corpos de acordo com tais aquisições, que são
afetadas vibratoriamente pelas ondas de energia positiva ou negativa que emite
sem cessar.
Como conseqüência, cada criatura é
especial, com reações específicas e modelagem própria, embora semelhanças
profundas em umas, quão discordantes em outras.
Esse logros da evolução refletem-se
na constituição orgânica, na emocional e na psíquica, selecionando genes e valores que lhes facultem estabelecer os
aparelhos correspondentes e necessários para o prosseguimento da evolução.
Assim organizam-se moralmente as
estruturas expiatórias e provacionais, como recursos necessários para a
aprendizagem e a fixação dos valores propiciatórios ao progresso.
As expiações normalmente talam o ser
orgânico ou psíquico de maneira irreversível, como decorrência dos atos
pretéritos de rebeldia: suicídio, homicídio, perversidade, luxúria,
concupiscência, avareza, ódio e os seus sequazes.
(continua)
O SER CONSCIENTE - Divaldo Pereira Franco/Joanna de
Ângelis
Um comentário:
Através de Joana de Angelis, estamos sempre aprendendo.
Um abraço.
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