Algumas criaturas aprenderam, desde a infância, o senso dos limites com pais amadurecidos. Isso os mantém firmes e saudáveis dentro de si mesmas. Outras, porém, não. Quando atingiram a fase adulta, não sabiam como distinguir quais são e quais não são suas responsabilidades. Muitas construíram muros de isolamento que as separaram do crescimento e da realização interior, ou ainda paredes com enormes cavidades que as tornaram suscetíveis a uma confusão de suas emoções com as de outras pessoas.
Limites são o portal dos bons relacionamentos. Tem
como objetivo nos tornar firmes e conscientes de nós mesmos, a fim de sermos
capazes de nos aproximar dos outros sem sufocá-los ou desrespeitá-los. Visam
também evitar que sejamos constrangidos a não confiar em nós mesmos.
Ser responsável implica ter a determinação para
responder pelas conseqüências das atitudes adotadas.
Ser responsável é assumir as experiências pessoais,
para atingir uma real compreensão dos acertos e dos desenganos.
Ser responsável é decidir por si mesmo para onde ir e
descobrir a razão do próprio querer.
Não existem vítimas da fatalidade; nós é que somos os
promotores do nosso destino. Somos a causa dos efeitos que ocorrem em nossa
existência.
Aceitar o princípio da responsabilidade individual e
estabelecer limites descomplica nossa vida, tornando-nos cada vez mais
conscientes de tudo o que acontece ao nosso derredor.
Escolhendo com responsabilidade e sabedoria,
poderemos transmutar, sem exceção, as amarguras em que vivemos na atualidade. A
auto-responsabilidade nos proporcionará a dádiva de reconhecer que qualquer
mudança de rota no itinerário de nossa “viagem cósmica” dependerá,
invariavelmente, de nós.
Do livro: As Dores da
Alma – Francisco do Espírito Santo Neto/Hammed
Um comentário:
Ótimo post,Denise. LIMITES é a palavra chave para a responsabilidade.
Beijos e uma quinta de Paz e Amor
Donetzka
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