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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

MEDO IV

    
              As manifestações decorrentes de nossa sombra são projetadas por nós mesmos de forma anônima no mundo, sob o pretexto de que somos vítimas, porque temos medo de descobrir em nós a verdadeira fonte dos males que nos alcançam no dia-a-dia. Por acreditar que banimos de nossa intimidade determinado princípio que nos gerava medo e baixa estima, é que fatalmente encontraremos, logo em seguida, esse mesmo princípio materializando-se no mundo exterior, amedrontando-nos e causando-nos desconforto.
                Os chamados tiques nervosos nada mais são do que impulsos compulsivos de atos ou a contração repetitiva de certos músculos, desenvolvida de forma inconsciente, para não tomarmos consciência dos conteúdos emocionais que reprimimos em nossa sombra. Os tiques são compulsões motoras para aliviar emoções e funcionam como verdadeiros tapumes energéticos para conter sentimentos emergentes. A técnica funciona da seguinte maneira: enquanto o indivíduo se distrai com o tique, não deixa vir à consciência o que reprimiu, por considerá-lo feio e pecaminoso.
                O somatório dessas emoções negadas nos causa medos inexplicáveis que nos oprimem, afastando-nos do verdadeiro arrependimento e prejudicando o nosso crescimento interior. Muitos de nós continuamos, anos a fio, sentido temores injustificáveis por tudo aquilo que reprimimos e para evitar que pensamentos, recordações ou impulsos cheguem ao consciente.
                O medo indefinido provém da repressão de impulsos considerados inaceitáveis que existem dentro de nós, da ausência de contrição de nossas faltas, da não-admissão de nossos erros, descompensando nosso corpo energeticamente com o peso dos fardos do temor e do pânico.


Do livro: As Dores da Alma – Francisco do Espírito Santo Neto/Hammed


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2 comentários:

Dilmar Gomes disse...


Amiga Denise, vindo aqui mais uma vez para aprender com teus posts
Tenhas uma boa noite.

tesco disse...

"...temos medo de descobrir em nós a verdadeira fonte dos males que nos alcançam no dia-a-dia.", é sério isso.
Refletindo bem, veremos que nada do que denominamos de 'mal', é algo que vem de fora de nos. Doenças, agressões de pessoas, ataques de animais, acidentes... nada disso é um mal verdadeiro, o mal acontece quando de nossa reação a tais incidentes. E isso é mesmo muito desagradável de descobrir.
É comparável a quando, por um motivo qualquer, assoando o nariz ou limpando o suor do rosto, metemos a mão numa parede ou numa mesa. A quem culpar?
Beijos.