Dor Auxílio
A reencarnação é um desafio expressivo enfrentado com
certa preocupação pelos espíritos medianamante evoluídos. No que pese as boas
intenções, às vezes, tais sujeitos,
quando encarnados, se deixam empolgar pelos atrativos mundanos e,
invigilantemente, sofrem desvios dos planos previamente traçados no Mundo
Maior, não suportando as provações retificadoras ou assumindo atitudes
infelizes passíveis de precipitarem o fracasso da experiência terrena. Todavia,
deixamos do outro lado da vida, aqueles espíritos bondosos que nos são caros e
interessados em nossa proteção. Por isso, diante da ameaça de tropeços
lamentáveis, em certas ocasiões, somos beneficiados pelo amparo de exceção, ou
seja, providências aparentemente drásticas, mas cabíveis nos esquemas traçados
pelos benfeitores desencarnados em nosso próprio benefício. O enfarte, a
trombose, a hemiplegia, o câncer penosamente suportado, a senilidade prematura
e outras calamidades da vida orgânica constituem, por vezes, dores auxílio,
para q eu a alma se recupere de certos enganos em que haja incorrido na
existência do corpo denso, habilitando-se através de longas reflexões e
benéficas disciplinas, para o ingresso respeitável na vida espiritual. Em
quantas ocasiões, quando comprometidos pela enfermidade grave ou prolongada,
nos sentimos infelizes e desamparados por Deus. Pois bem, é justamente em tais
circunstâncias que devemos buscar a serenidade mental e agradecermos à Providência
pela doença oportuna que nos impediu a tomada de uma atitude insana. Nada
acontece sem uma razão plausível, mesmo que, em nossa miséria, não entendamos
os significado real da ocorrência. Em verdade, nem sempre interpretamos
corretamente o empenho dos bons espíritos em nosso favor.
Qualquer contingência dolorosa merece de nossa parte
uma atenção especial. De acordo com a lei de causa e efeito sempre colhemos o
fruto saudável ou não da semeadura escolhida. O sofrimento resulta do mal,
assim como a felicidade, do bem praticado. Não olvidemos, entretanto, as várias
iniciativas alicerçadas no bom senso a serem mobilizadas na vigência da dor.
São resoluções passiveis de minorar as crises temporárias pelas quais
transitamos. A prece habitual, o comportamento retificador, o descortino mental
e o bem que se pode patrocinar ao próximo, retratam as atitudes inteligentes
daqueles que almejam o bom aproveitamento da reencarnação bendita.
Fonte: Jornal
Espiritismo Estudado – março/2013
2 comentários:
Com todos esses aspectos benéficos da dor sobre nós, relatados pelo Ronaldo, em vez de nos maldizermos, como fazia Jó, devemos gritar:
"Dói, aleluia! Deus me ouve!"
Ainda bem que sinto uma dorzinha. Rerrerré!
Beijos.
Oi Denise, estou frequentando uma casa espírita e desde então esclareço muitas dúvidas assim como consigo entender.
Um xero grande.
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