No contexto dessas sábias leis reina a mais absoluta
justiça, cabendo a cada ser humano, observando o seu livre arbítrio, escolher
caminhos e decidir por qual direção deseja seguir, obviamente, sem olvidar que
cada ação refletirá uma reação e que não existe causa sem efeito.
Paulo
de Tarso, o grande propagador da Boa Nova, afirmou peremptório: “cada um
colherá aquilo que tiver semeado” (Gálatas 6:7), assim não será difícil
compreender, que ao longo do tempo, usufruindo da liberdade de agir, fizemos a
nossa semeadura mediante as ações, atitudes e procedimento que deliberamos
realizar, fator que desencadeou os reflexos que vivemos no momento.
Dores
e sofrimentos ou alegria e serenidade são efeitos de causas que dormem em
procedimentos anteriores. Em realidade, dentro da justiça divina somos o que
somos e temos o que temos devido as escolhas que livremente fizemos. Isso, obviamente,
não deixa qualquer dúvida de que ninguém é culpado pelos nossos deslizes, como
também temos a autoria e o mérito das boas colheitas.
Em
qualquer situação a Providência Divina sempre nos envolve advertindo quando
rumamos para os equívocos, fantasias e ilusões e incentivando quando
direcionamos para a aquisição de valores nobre e edificantes, mas a decisão de
aceitar ou não o socorro e a proteção de Deus é totalmente nossa.
Compreendendo
esse justo e coerente mecanismo divino teremos plenas condições de pautar a
nossa vida, hoje, na execução de uma semeadura consciente, responsável, com
base na dignidade, ética, honradez e honestidade. Na verdade, se não podemos
modificar o passado que nos rendeu os momentos amargos e decepcionantes de
agora, temos a mais absoluta liberdade de modificar o presente, realizando uma
conduta condizente com os princípios da decência e da moralidade, projetando um
futuro promissor, conforme desejamos e sonhamos realizar.
Diante
dessa lógica assertiva, evitemos procurar culpados para as nossas mazelas, pois
que assim agindo perdemos tempo em desculpas e fugas, depositando em ombros
alheios o peso que precisamos carregar, em decorrência das nossas próprias
deliberações. Tivemos oportunidade de escolher, de decidir, se o fizemos de
forma equivocada e contrária as valiosas lições do Cristo, que há mais de dois
mil anos estão disponíveis, nada mais justo e coerente que respondermos pelos
desatinos perpetrados.
Na
condição de espíritos eternos, criados por Deus na simplicidade e na
ignorância, com destino à perfeição, estamos chegando do ontem, vivendo o hoje
e projetando o amanhã, com a mesma liberdade de sempre. Tudo continua em nossas
mãos.
Só não
somos melhores por que não quisermos ser, possibilidades, mecanismos e recurso
nunca nos faltaram, o que realmente faltou foi a nossa boa vontade e disposição
em trilhar por veredas de maturidade e equilíbrio. Mas, hoje, mais conscientes
dos verdadeiros e definitivos valores da vida, querendo, podemos modificar essa
realidade.
Um comentário:
DENISE,
tenho sentido sua ausência nos meus blogues e jamais pensei que eles fossem tão ruins assim. (rs)
Espero por você.
Combinado?
Seja iluminada,ilumine,perdoe,aceite perdão,continue viva,integra,de pé e acima de tudo,olhando com a dignidade desejada o nosso semelhante.
Feliz tudo e muita saúde, saúde e ...saúde!!!
Um abração carioca.
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