Pergunta 196 – Como encaram os guias espirituais as
nossas queixas?
Muitas são consideradas verdadeiras preces dignas de
toda carinhosa atenção dos amigos desencarnados.
A maioria, porém, não passa de lamentação estéril, a
que o homem se acostumou como a um vício qualquer, porque, se tende nas mãos o
remédio eficaz com o Evangelho de Jesus e com os consoladores esclarecimentos
da doutrina dos Espíritos, a repetição de certas queixas traduz má vontade na
aplicação legítima do conhecimento espiritista a vós mesmos.
O que temos que entender de uma vez por todas é que
se há problema, há da mesma forma solução e nossa parte é buscar esta solução
ou administração do problema. Se não pode ser resolvido, com dignidade devemos
prosseguir abraçados ao bem.
Quando afirmamos que diante de um problema não temos
o que fazer, finalizamos a situação determinado que assim vai ser.
Muitas vezes a solução de uma situação não é a que
queremos mas, inevitavelmente, é a mais adequada. Daí o problema, não
enxergamos a saída por apenas conseguir ver o que queremos ver. Fixados na
porta fechada, não conseguimos ver a janela aberta.
Afirmava Henry Ford, de maneira clara, que ao nos
fixarmos nas lamentações ficamos impedidos de ver as soluções. A questão é
escolher o que vamos querer: reclamação ou solução. As duas situações são
incompatíveis.
Podemos até não entender por que sofremos mas, se
confiamos em Deus e Jesus, devemos permanecer tranqüilos, porque Eles sabem.
Tudo o que nos acontece, evidentemente sem que seja
resultado de nossa escolha, mas que está acima do que podemos modificar,
simplesmente acontece, sempre coopera para o bem.
Do livro: Terapia
Antiqueixa – Roosevelt Andolphato Tiago
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