Nos instantes de silêncio, exercitamos o aprendizado
que nos levará a abrir um canal receptivo à Consciência Divina. É nesse momento
que ficamos cientes de que realmente não estamos sozinhos e que podemos entrar
em contato com a voz da consciência. A voz de Deus, por assim dizer, começará a
falar em nós.
Inúmeras criaturas criam uma mente agitada por
temerem que estão vazias, pensa não haver nada dentro delas que lhes dê
proteção, apoio e segurança. Acreditam que são uma casca que precisa
exclusivamente de sustentação exterior; por isso, continuam ocupando a casa
mental ansiosamente, obstruindo seu acesso à luz espiritual.
A mente pode ser uma ajuda efetiva, ou mesmo um
obstáculo ferrenho na escolha da melhor direção para atingirmos o
amadurecimento íntimo. A crença em nossa limitação é que faz com que
restrinjamos nossa mente. Isso se agrava quando envolvemo-la no burburinho de
vozes, no tumulto e na agitação do cotidiano, passando assim a não avaliarmos
corretamente seu verdadeiro potencial.
São muitos os caminhos de Deus, e a solidão pode ser
um deles.
Do livro: As Dores da
Alma – Francisco do Espírito Santo Neto/Hammed
Um comentário:
Não posso reclamar de falta de silêncio, às vezes os seis cachorros estão latindo, e eu prossigo a leitura sem me perturbar.
Concentração ou alienação?
Sei apenas que é proveitoso.
Beijos.
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